Instagram permitirá agora verificar a autenticidade de contas com um grande número de seguidores

A rede social de partilha de fotografias permitirá a partir de agora que os seus utilizadores avaliem a autenticidade de contas. Esta medida é semelhante a uma que o Facebook já adiantou. O objectivo é, progressivamente, eliminar contas falsas da plataforma social. Adicionalmente, qualquer utilizador poderá pedir o “badge” de verificado.

O Instagram afirmou na terça-feira que irá lançar uma funcionalidade que permitirá aos utilizadores verificar que tipo de publicidade uma conta com muitos seguidores está a correr, o país de onde a conta é originária e as alterações de nome durante o último ano. Estas informações, ao que tudo indica, apenas poderão ser pedidas de contas com grandes números de seguidores.

O objectivo é eliminar contas falsas e com “más intenções”

“Manter pessoas com más intenções fora da nossa plataforma é incrivelmente importante… isso significa tentar garantir que as contas que as pessoas seguem e que interagem são realmente quem dizem ser, e parar maus agentes antes que causem danos,” afirmou o co-fundados do Instagram e Chefe de Tecnologia, Mike Krieger.

Existe, no entanto, um potencial perigo para a privacidade dos utilizadores. Ainda não é claro até que ponto esta funcionalidade não será demasiado intrusiva em relação a contas de pessoas que não tem más intenções e que poderão ter as suas informações confidenciais expostas.

Aplicações terceiras para autenticação

O Instagram também irá a partir de agora utilizar aplicações como a DUO Mobile ou a Google Authenticator para autenticar as contas. Esta autenticação “two-factor” pretende adicionar uma camada extra de segurança para além do nome de utilizador e palavra passe.

Esta funcionalidade já existe no Facebook

Uma funcionalidade em tudo idêntica foi colocada no Facebook recentemente. Mas as únicas contas que ficam com informação “exposta” são contas que façam administração a páginas com “muitos seguidores” em solo dos Estados Unidos da América. O objectivo é combater as fake news, as propagandas politicas anónimas e outros agentes com “más intenções”.

Fonte: Reuters

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