Impresa confirma: Alguns dados pessoas foram acedidos pelos hackers

Após o ataque informático que o grupo Impresa sofreu no passado dia 2 de janeiro, que levou a que o site do Expresso, Sic, Sic Notícias, entre outros, ficassem offline durante vários dias, finalmente houve um comunicado em que esclarece algumas informações sobre o ataque e confirma algumas informações que têm vindo a público nos últimos dias.

No comunicado, uma das coisas que mais se destaca é a confirmação de que os hackers tiverem acesso a alguns dados dos utilizadores, o que tendo em conta que o Expresso tem dados de pagamento relacionados com a subscrição do jornal, levou a algumas preocupações por parte dos utilizadores. Mas, neste campo, até não são más notícias.

Segundo a Impresa, os hackers tiveram acesso a alguns dados dos utilizadores, concretamente dados de identificação e contacto associados ao login, como o nome, email e contacto telefónico. No entanto, não há qualquer evidência de que as passwords bem como os dados do carão de crédito tenham sido acedidos pelos hackers.

Além destas informações, o comunicado também confirma que o ataque perpetuado pelos hackers não foi um ataque de ransomware e que não houve qualquer pedido de resgate por parte dos hackers, sendo que o ataque tratou-se de uma ação de destruição e sabotagem massiva e gratuita de informação, infraestrutura e sistemas do Grupo Impresa, com algumas perguntas e respostas feitas pelo grupo Impresa.

Felizmente, a empesa afirma que, apesar de ser o trabalho moroso e que irá levar tempo, estão a efetuar a recuperação de cópias de segurança, bem como a realização de análises de vulnerabilidades, para colocar de volta os sites online no seu formato original, já que no atual momento estão online sites provisórios.

A empresa ainda refere que já efetuou uma queixa-crime contra desconhecidos, bem como notificações a Comissão Nacional de Proteção de Dados e foi enviado um comunicado sobre o incidente à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários. No próprio comunicado, a empresa indica que o comunicado também pretende alertar outras empresas que pretendam evitar ataques semelhantes.

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