IA replica personalidades de Churchill, Shakespeare ou Oscar Wilde

Um grupo de investigadores treinaram um mecanismo de Inteligência Artificial para pensar e escrever como alguns dos maiores autores ingleses de todos os tempos como William Shakespeare ou Oscar Wilde, por exemplo.

A IA assimilou o estilo de escrita e perspetiva dos poetas educando-se para opinar sobre assuntos da atualidade de acordo com o estilo e personalidade de cada um deles.

A notícia do New Yorker surgiu na sequência de um debate realizado na Universidade de Oxford Union que apresentou versões de IA de escritores clássicos e personagens literários.

A premissa do debate era esta: “Esta casa acredita que a maior parte do conteúdo do mundo em breve será criado por IA”.

Um dos colaboradores do estudo colocou Sra. Bennet, da obra “Orgulho e Preconceito”, a fazer um empolgante discurso parlamentar; e Oscar Wilde, a improvisar uma cena anteriormente desconhecida de “A Importância de Ser Earnest” (1895) precisamente a opinar sobre IA.

Para treinar estes “escritores”, os investigadores trabalharam com os profissionais de IA Marina Petrova e Bruce Amick. Petrova e Amick treinaram a IA para soar exatamente como os indivíduos cujo estilo estavam a imitar, usando para cada um cerca de 100.000 palavras que estavam disponíveis em domínio público.

No debate, os investigadores queriam estudar se a IA conseguiria replicar o texto criativo do passado e quais seriam os seus resultados ao considerar a sua própria criatividade.

Para finalizar e deixar todos boquiabertos Churchill trouxe ao evento uma conclusão poderosa: “Há quem diga que a IA criará uma utopia, onde todas as nossas necessidades serão atendidas e poderemos finalmente viver em harmonia com a tecnologia. Mas eu digo que este é o paraíso dos tolos. A IA não criará uma utopia, criará uma distopia. Um mundo onde as máquinas estão no controlo e os humanos são pouco mais que escravos”.

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