Humankind já está disponível e conta com trailer de lançamento

O novo jogo de estratégia, Humankind, oferece uma proposta interessante no ramo dos jogos de estratégia, alargando o espaço partilhado com a série Civilization — desenvolvida pela Firaxis e pela 2K Games —, trazendo novas ideias a este tipo de jogo de civilizações, culturas, religiões e avanços científicos. O título desenvolvido pela Amplitude Studios e publicado pela Sega tem tudo para ser um sucesso, funciona sobe o motor gráfico da Unity o que pode ser revelador.

Propondo uma abordagem diferenciada, Humankind explica todo o funcionamento do jogo através de pequenos vídeos — apropriadamente detalhados — mostrando todo o funcionamento das mecânicas de jogo. Não estranhe se não compreender logo de início o funcionamento deste novo jogo. Para quem conhece Civilization, um jogador moderado enfrenta algumas dificuldades iniciais em cima do contexto de jogo de estratégia. Este tipo de jogo distancia-se um pouco de títulos como Age of Empires, Rise of Nations e Empire Earth.

Logo de início, o jogo oferece uma base similar com outros títulos, nomeadamente, com Civilization — o melhor exemplo para comparação. Escolhe o seu avatar, com a particularidade de poder escolher as suas características e personalidade. É interessante ver que o protótipo inicial de cada avatar dispõe de 11 opções de comportamento, não obstante, a escolha do avatar não decide o “equilíbrio” do personagem, mas pode sempre alterar esse equilíbrio a seu belo prazer. Esta tendência comportamental dos personagens reflete as decisões tomadas inicialmente, no entanto, pode ir moldando-o com novas decisões.

A jornada em Humankind começa na Era Neolítica como uma comunidade tribal que procura avançar e resistir ao teste do tempo na sua progressão in-game. Entretanto, para garantir a sobrevivência da sua civilização, necessita de adquirir uma “Era Star”, o dístico que permite o avanço de Era, progredindo para a Era Antiga de modo a escolher a sua primeira cultura civilizacional.

Ao contrário de jogos como Civilization, este Humankind permite que derroque os inimigos, mas não os conseguirá eliminar, pois, é-lhes permitido que se reconstruam — como aconteceu em alguns momentos da história (da realidade). Contudo, pode ocupar o território e apropriar-se de recursos que sejam vantajosos para o seu império. Humankind dispõe de uma série de velocidades de progressão diferentes, o que poderá diminuir a dificuldade na progressão de era, no entanto, outros elementos vão existir uma atuação mais rápida da sua parte.

O interesse prevalece na procura de novos territórios de modo a encontrar nos espaços onde fixar o seu personagem e a sua civilização ou até santuários e outros pontos de interesse. Seja como for, assim que possível procure definir a Cultura da sua civilização o mais cedo possível para evitar que bloqueiem uma opção que lhe fosse mais favorável — visto que é única de cada civilização — entre as quais se destacam sete: agrícola, militarista, esteta (cultura das artes e do conhecimento), comerciante, construtor, expansionista e até cientista (que procura o conhecimento científico como prioridade máxima da evolução em Humankind).

O jogador ou personagem que tiver mais fama (no final de cada partida), vence. Esta fama é conquista através das suas ações dentro de jogo, entre decisões, posições estratégicas ou cultura adotada. A escolha da cultura deve refletir o seu estilo de jogo estratégico, bem como, as potencialidades descobertas na Era Neolítica. Particularidades regionais podem mudar tudo o rumo do seu jogo e confrontá-las com a sua realidade pode ser uma forma decisiva de melhorar o seu desempenho contra os seus oponentes. Dispõe de água em abundância, se calhar a agricultura pode trazer-lhe vantagens na sobrevivência da sua civilização.

Depois de selecionada a sua cultura na Era Antiga, pode transformar os postos avançados que foi criando ao longo do mapa em cidades, o que irá dar-lhe a conceção de uma região, pesquisando tecnologias, construindo distritos e toda uma infraestrutura que tire proveitos dos recursos da região.

Estes recursos podem ser alimentícios (recurso agrícola), industrial (recurso de construtor), monetário (recurso de comerciante) — útil para adquirir outros recursos estratégicos ou de luxo, projetos de construção, entre outros — e finalmente, científicos (recurso de cientista) para pesquisar tecnologia com maior rapidez. Em separado, existem outros aspetos importantes, (como mencionado) a influência (recurso do esteta), populacional — que permite criar unidades e terminar projetos mais cedo —, e estabilidade (que oferece maior “felicidade” para a sua cidade e para os seus cidadãos).

Entretanto, iremos aproveitar toda a experiência que pudermos retirar do jogo e, brevemente, partilhar convosco a nossa opinião aqui, no Mais Tecnologia, dado que recebemos este novo título da Amplitude Studios para análise. Até agora, as primeiras impressões têm sido curiosas. Traremos notícias da nossa experiência nos próximos dias, fiquem connosco.

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