Hackers russos atacam Parlamento da Finlândia

O Parlamento da Finlândia está debaixo de um ataque informático que está a afetar, principalmente, o seu website. De acordo com o Ciber News, o ataque tem proveniência na Rússia.

A invasão por parte de hackers russos está a acontecer depois do país nórdico se ter constituído candidato a membro da NATO, no seguimento da invasão da Ucrânia pela Federação Russa.

O ataque, que consiste em tornar indisponível o serviço, começou ao início da tarde de hoje, “impossibilitando ou tornando muito demorado o acesso ao website”, segundo descreve a nota de imprensa Parlamento finlandês.

O grupo de hackers pró-Rússia NoName057(16) reivindicou a responsabilidade pelo ataque ao seu canal Telegram, justificando-o com as aspirações da Finlândia à integração da NATO como o motivo que conduziu ao ataque.

“Decidimos fazer uma visita “amigável” à vizinha Finlândia, cujas autoridades estão tão ansiosas por se juntar à NATO”, ironizaram os hackers russos no Telegram.

O ataque contra o website do Parlamento finlandês acontece no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou os documentos de ratificação, expressando o apoio de Washington à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO.

No final de julho foi a agência noticiosa finlandesa STT a ter sido atacada, o que lhe impediu durante vários dias a difusão dos seus artigos e fotos.

Em abril tinham sido os websites do Ministério da Defesa e do governo finlandês a ser atacados, mas os problemas causados nessa altura foram rapidamente resolvidos.

No final de junho, o grupo NoName057(16), juntamente com outro sindicato pró-Rússia, o Killnet, realizou vários ataques DDoS contra países que apoiavam a Ucrânia.

Os serviços de segurança e informações finlandeses (SUPO) tinham avisado em maio que a Federação Russa tinha “intenções” de influenciar o processo de candidatura da Finlândia à NATO e que se deviam esperar “diferentes tentativas” para o conseguir travar. O diretor destes serviços, Antti Pelttari, estimou que a Finlândia iria ser confrontada com “um número crescente de ataques informáticos”.

Fonte: Ciber News

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