Hackers atacam produtoras de jogos: agora foi a vez da Activision

Um grupo de hackers pode ter roubado as informações de funcionários da Activision através da recolha de capturas de ecrã. A violação terá acontecido a 4 de dezembro de 2022, mas só agora está a ser comunicada pelo Tech Crunch.

Os conteúdos incluem o planeamento de novos jogos de “Call of Duty” a serem lançados em breve. Entre as informações, estavam planos de DLCs de “Modern Warfare 2”, lançamentos de “Call of Duty” para 2023 e 2024, sob os nomes de código “Júpiter” e “Cerbereus” respetivamente. Também podem ter sido obtidas informações de funcionários como nomes, e-mails, números de telefone, salários e locais de trabalho, embora a empresa negue o acesso indevido a estes dados.

Em resposta às notícias que agora vieram a público, a Activision emitiu uma nota a confirmar o ataque hacker em dezembro e a informar que os códigos de jogos e os dados sensíveis de funcionários e jogadores não foram expostos.

“A segurança dos nossos dados é fundamental e temos protocolos de segurança de informações abrangentes para garantir a sua confidencialidade. A 4 de dezembro de 2022 a nossa equipa de segurança de informação bloqueou uma tentativa de phishing por SMS e resolveu-a rapidamente. Após uma investigação completa, determinamos que nenhum dado sensível de funcionário, código de jogo ou dados de jogador foi violado”, lê-se no comunicado da empresa.

A Activision é a mais recente empresa de jogos a sofrer com um ataque hacker. Em setembro de 2022, a Rockstar Games sofreu um ataque que tornou públicas informações sobre o desenvolvimento de “GTA 6”. No final de janeiro, a Riot confirmou uma violação dos seus sistemas que resultou no roubo do código-fonte de “League of Legends”.

Entretanto já é oficial que a Microsoft e a Nintendo oficializaram o acordo legal para trazer a série “Call of Duty” para as consolas da marca japonesa para os próximos dez anos. O único elemento que falta para que tal se concretize é a finalização da compra da Activision Blizzard, que ainda depende da aprovação de vários órgãos regulatórios.

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