Grupo hacker do Irão acusado de roubar trabalhos cientificos

Um grupo de nove hackers identificados pelas autoridades americanas encontra-se formalmente acusado de roubar trabalho científico e propriedade intelectual de diversas individualidades e instituições. Na medida em que os acusados não residem nos EUA, será complicado levá-los a tribunal.

Os iranianos alegadamente conduziram ataques cibernéticos em nome da Guarda Revolucionária Iraniana. Entre 2013 e 2017, os hackers terão atacado mais de 100,000 contas de professores universitários, tendo sucesso em conseguir comprometer as contas de cerca de 8,000 dos mesmos. Ao todo, foram atacados professores ou investigadores de 320 universidades, 47 empresas privadas, diversos corpos governativos dos EUA e as Nações Unidas.

O objectivo destes ataques terá sido auxiliar as universidades Iranianas no acesso à investigação científica, revelou Rod Rosenstein, procurador-geral americano numa conferência de imprensa na sexta-feira.

É referido que o valor monetário da informação roubada pode ascender aos $3,14 biliões de dólares.

Na prática, as acusações formais passam por conspiração para cometer intrusão em computador, fraude, roubo de identidade agravado e acesso não autorizado a computador. Tudo combinado, pode conduzir a quatro décadas na prisão. Os acusados não são residentes dos EUA.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui