Greve geral de professores impediu 20 mil de alunos de realizarem exames

escolasA tensão e o desentendimento entre sindicatos de professores e Ministério da Educação está instalada desde o final de maio. Hoje conheceu o ponto alto com a greve geral aos exames nacionais. 

Em causa, está a regulamentação da mobilidade especial dos professores e o aumento do horário de trabalho. Os sindicatos exigem também que a deslocação compulsiva de um professor sem serviço passe a ser até um máximo de 60 quilómetros e não de 200, como acontece atualmente.

Hoje foi dia de greve geral e a Fenprof anunciou em conferência de imprensa que a adesão à greve rondou os 93 por cento e que em muitos casos os exames decorreram de forma irregular, cabendo agora à Inspeção Geral da Educação averiguar o sucedido. Mário Nogueira fala em provas vigiadas por não docentes , recorrendo a formadores e terapeutas e também “provas a serem vigiadas por docentes da própria disciplina, o que é ilegal”, frisou o líder da Fenprof.

Entretanto, o Ministério da Educação anunciou que cerca de 20 mil alunos não realizaram o exame de Português, o que significa 30 por cento do total de inscritos. Os alunos vão poder realizar a prova a 2 de julho.

Os sindicatos continuam a semana de luta até ao dia 21, com a greve às reuniões das avaliações o que se traduzido no desconhecimento das notas de muitos alunos, uma vez que os conselhos de turma não estão a reunir.

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