Google vai globalizar o “direito a ser esquecido”

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Foi em 2014 que a União europeia obrigou os motores de pesquisa a criarem a possibilidade de as pessoas serem esquecidas dessas pesquisas, no entanto havia limites. Agora, torna-se mais global.

Nos primeiros dois dias deste direito no Google, e a empresa recebeu mais de 12 mil pedidos, o que demonstrou a grande procura que há sobre essa possibilidade. No entanto, o Google não permitia que os links fossem removidos em todos os motores de pesquisa, já que esse pedido apenas teria efeito no motor de pesquisa referente ao país de origem da pessoa, isto é, se fosse um português apenas não aparecia no google.pt, mas se pesquisar no google.fr já conseguia encontrar.

No entanto o direito a ser esquecido no Google será expandido aos outros motores de pesquisa, segundo a Reuters. Seguindo o que a agência informa, em breve os links referentes ao “direito a ser esquecido” não aparecerão independentemente do motor de pesquisa que utiliza, mas sim do país de origem. Assim, se um português procurar a partir de Portugal nos variados domínios da Google noutros países já não encontrará nada, mas se o fizer em Espanha, por exemplo, ainda poderá encontrar essa informação. No entanto, já é um bom progresso para quem defende esta posição.

Segundo a agência, a Google já recebeu mais de 368 mil pedidos de remoção e terá aceite 42%. Se pensa em fazer isso, o Bing, da Microsoft, também já seguiu este direito.

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