Google terá atingido a “supremacia quântica”

O Google terá atingido a “supremacia quântica” que promete revolucionar a tecnologia. A empresa admitiu ter construído o primeiro computador quântico que promete ser uma revolução na computação da ciência e da tecnologia ao serviço dos humanos. A notícia está no TechnologyReview.

O primeiro computador quântico conseguirá realizar cálculos além da capacidade dos supercomputadores que existem atualmente.

A Google, tal como a IBM, Microsoft ou Intel, tem vindo a trabalhar no desenvolvimento de computadores quânticos, um novo tipo de máquina e com uma arquitetura totalmente diferente dos computadores clássicos com cálculos muito mais rápidos e que promete mudar a forma como se faz ciência e como se usa a computação em geral, dos gadgets mais simples aos mais complexos. Apesar de o anúncio não ser oficial, cientistas e especialistas da indústria há muito esperam que a Google construa um computador quântico capaz de fazer cálculos que um computador normal simplesmente não consegue.

A publicação da Google alega que o processador quântico da empresa pode executar “em três minutos e 20 segundos, um cálculo que o computador clássico mais avançado de hoje, conhecido como Summit, levaria aproximadamente 10 mil anos” – uma demonstração da supremacia quântica, de acordo com os investigadores.

O sistema só pode realizar um cálculo único e altamente técnico, revela o estudo, e o uso de máquinas quânticas para resolver problemas práticos ainda está a anos de distância. No entanto, os investigadores responsáveis pelo estudo consideram que este é “um marco para a computação quântica em larga escala”. Embora haja protótipos dos chamados computadores quânticos, desenvolvidos por empresas que vão desde a IBM a startups como a Rigetti Computing, estes só conseguem executar as mesmas tarefas que os computadores clássicos, mas de forma mais rápida.

Entretanto, as reações da IBM, que tem sido pioneira na área da computação quântica, não se fez esperar. A alegação da Google é “indefensável – e simplesmente errado”, explicou ao Financial Times Dario Gil, chefe de investigação da IBM. Apesar de elogiar a Google pelos avanços conseguidos, desvaloriza a alegação de que este é um momento chave e “grandioso” para a computação.

A pesquisa conseguida é apenas “um experiência de laboratório projetada para implementar essencialmente – e quase certamente exclusivamente – um procedimento de amostragem quântica muito específico, sem aplicações práticas”, explicou o especialista.

Fonte: TechnologyReview

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