Google prepara versão 4K do Chromebook

A Google poderá estar a preparar o lançamento de uma “revolucionária” – ou pelo menos desgarrada – versão do seu portátil, uma versão que poderá dispor de um ecrã 4K.

A informação está a ser avançada pelo portal Engadget que identifica linhas de código do Chromium, o projecto que funciona como se fosse uma versão beta do Chrome, que recebe os novos recursos antes da versão comercial, porém estáveis o suficiente para ser utilizado no dia-a-dia na maioria das vezes.

Mas dizia: a publicação recorre à filtragem de linhas de código de programação que indiciam que poderá estar na forja o lançamento de uma versão do portátil da Google com sistema operativo próprio equipado com ecrã de alta definição. Não será, por isso, difícil de imaginar que podemos estar perante um modelo topo de gama do Pixelbook, sendo expectável que a mesma fonte possa, nos próximos dias, adiantar mais novidades.

Identificado como “operação Atlas”, o suposto novo modelo terá uma resolução 3840×2160 e, aparentemente, não contará com uma entrada para cartões de memória. É, assim, fácil perceber que estamos perante um ecrã mais próximo do 16:9, mais amplo, portanto, que a tela 3:2 do Pixelbook. E considerando que a estrela é o 4K, está bom de ver que há um potencial tremendo para subscritores de Netflix.

Logo abaixo, podemos ver uma lista de idiomas que poderiam ser compatíveis com o aparelho, entre os quais não está – para já – o português de Portugal (o português do Brasil está contemplado na primeira fase).

Além do Atlas, a mesma imagem ainda mostra dois outros aparelhos identificados como “Nami” e “Meowth”. Outra fonte, nomeadamente o SlashGear também confirma que existem menções a um quarto aparelho com a tag “destacável” marcada na sua descrição. Ou seja, pode se que o gigante das buscas esteja a considerar entrar no território do Surface Pro com o seu Chrome OS.

Agora que o sistema operacional desktop da Google permite correr aplicações do Android, a plataforma ficou muito mais atraente para programadores e consumidores. Escolas estrangeiras vêm adotando Chromebooks em massa, tanto que a Apple lançou recentemente um iPad voltado para a educação, garantindo que “é mais rápido que qualquer chromebook no mercado”. A Apple, certamente, não considerou o Pixelbook nessa comparação, mas, a partir daí, podemos atestar que o Chrome OS finalmente começou a conquistar seu lugar no mercado e que as próprias marcas estão cientes disso. Para Maio está agendada uma “convenção” da Google, sendo expectável que nessa altura haja dados mais concretos do que os que estão a ser avançados em resultado de uma linha de código.

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