Google Play, todos os conteúdos em todos os dispositivos

A Google decidiu juntar todas as suas ofertas comerciais num só serviço baseado na nuvem. Aplicações, músicas, vídeos e livros passam a ser vendidos num mercado gigante, o Google Play.

A destruição das paredes que separavam os diferentes conteúdos que a empresa de Mountain View comercializava tem como objectivo criar um forte concorrente ao iTunes e à loja virtual da Amazon. O Android Market como o conhece será substituído nos próximos dias pelo Google Play Store, e além de aplicações poderá ainda comprar diversos conteúdos multimédia.

A ideia da gigante dos motores de busca passa também pela divulgação de serviços que muitas pessoas nem sabiam existir. Afinal, quantas músicas e livros já compraram à Google? Agora que está tudo disponível no mesmo mercado, a possibilidade de atrair novos consumidores em diferentes sectores é maior. Chris Yerga, director de engenharia da Google, em entrevista ao site AllThingsD disse estar “muito contente pela forma como o mercado «além-aplicações» tem evoluído, mas que é sempre melhor ver esses mercados crescerem a velocidades superiores”.

Além do conceito do novo Market, o Google Play traz novas funcionalidades baseadas na nuvem, como a continuação de uma tarefa em diferentes dispositivos mas a partir do exacto ponto em que a deixou. Por exemplo, se estiver a ver um filme no computador e preferir deitar-se na cama com o tablet nas mãos, através do novo serviço, o tablet detecta onde parou de ver o filme e continua a partir dessa cena – desde que o filme tenha sido descarregado do Google Play. E quem diz filme, diz livro, música, smartphone ou eReader:

O novo mercado da multinacional norte-americana trará ainda uma forte integração com a rede social Google+, prevendo-se que seja possível a partilha dos conteúdos multimédia que o utilizador esteja a consumir em determinado momento. Enquanto a novidade não chega aos dispositivos móveis em Portugal, pode visitar o Google Play Store online e apreciar as alterações. O upgrade vai chegar a smartphones e tablets que tenham a versão Android 2.2 ou superior.

A nova política de privacidade do Google sai reforçada e justificada com o lançamento do Play, pois seria impossível juntar todos os conteúdos num só lugar sem que as regras fossem as mesmas para todos. Para impulsionar o novo serviço a empresa americana está a oferecer descontos que vão até 50 por cento na compra de conteúdos durante 7 dias, numa iniciativa conhecida como “7 Days to Play“.

O aglomerar dos diversos serviços é uma aposta clara no entretenimento daí o nome dado: «joga, reproduz». Entretanto cai por terra o rumor de que o tablet de marca própria terá o nome de Play, ficando desvendado o mistério do registo de diferentes nomes e domínios. Mas a ideia de uma tabelete Google fica agora mais forte com o aparecimento de um mercado multi-conteúdos.

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