O Google anunciou internamente um congelamento de contratações que irá permanecer em vigor durante duas semanas. De acordo com um relatório do The Information, Prabhakar Raghavan, vice-presidente sénior do Google, enviou um e-mail a informar os trabalhadores sobre esta mesma decisão. Esta decisão segue na sequência do anúncio do Google de uma desaceleração nas contratações que irá durar pelo menos até ao final deste ano.
“Iremos usar esse tempo para rever as necessidades do nosso pessoal e ao mesmo tempo alinhar um novo conjunto de solicitações do pessoal priorizadas para os próximos três meses”, escreve Raghavan. Conforme observado pelo The Information, o Google diz que o congelamento de contratações não irá afetar as ofertas de emprego já existentes, mas a empresa não irá estender mais novas ofertas a novos candidatos.
Na sua mensagem aos funcionários no início deste mês sobre a desaceleração, o CEO do Google, Sundar Pichai, afirmou que a empresa adicionou 10.000 trabalhadores apenas no segundo trimestre de 2022. Na época, Pichai disse que o Google iria se concentrar na contratação de funcionários para a parte da engenharia, técnica e “outras funções críticas”, agora a contratação foi completamente interrompida.
“Como Sundar anunciou, estamos a diminuir as contratações pelo resto do ano”, disse o porta-voz do Google, Chris Pappas, num comunicado. “Em parceria com isso, estamos também a pausar a maioria das novas ofertas durante duas semanas para permitir que as equipas consigam priorizar as suas funções e os seus planos de contratação para o resto do ano.”
Como observa Ives, o Google junta-se a várias outras grandes empresas de tecnologia que também pausaram ou interromperam as suas contratações. Em maio, a Meta anunciou um congelamento de contratações para funcionários de equipas específicas, incluindo aqueles que trabalham em recursos de compras e Messenger Kids. Twitter e Spotify também reduziram as contratações, com a Apple a planear uma desaceleração para 2023. Outras empresas, incluindo Substack, Tesla e Netflix, tiveram várias demissões a acompanhar também a uma desaceleração económica.
Fonte: Theinformation
