Google está a produzir novos óculos de realidade aumentada

Correm rumores entre os sites da especialidade que a Google está a trabalhar num novo headset de realidade aumentada que utilizará o processamento dos chips da Qualcomm. Será produzido em parceria com a empresa de construção de computadores Quanta.

De acordo com documentos obtidos pela WinFuture, este projecto ainda está nas primeiras fases de desenvolvimento, e portanto é impossível prever quando será terminado (ou se será terminado).

O que é este headset?

Para quem não sabe o que significa realidade aumentada, a ideia é que os óculos adicionem informação em tempo real à realidade que o utilizador esteja a ver. Por exemplo, olhar para um produto e os óculos colocarem ao lado do produto informação referente à marca e preço é um exemplo de uma possível utilização de realidade aumentada. O jogo Pokemon Go é o exemplo mais famoso, por utilizar a própria realidade como pano de fundo para o jogo.

Supostamente, o headset será semelhante ao HoloLens da Microsoft. O HoloLens foi lançado em 2016 com vista aos mercados de design, treino e de uso industrial. Nunca foi um headset pensado para uma utilização quotidiana por parte de toda a gente.

Estes óculos serão standalone, ou seja, não precisarão de nenhum outro dispositivo para funcionarem. Terão câmeras e microfones incluídos. O headset por agora segue com o nome “Google A65”, mas é de certeza um nome provisório que será alterado no futuro.

O chip que estará a ser utilizado neste headset é o Qualcomm QSC603 de quatro cores, com base numa arquitectura ARM.

E o Google Glass?

A Google já tem uns óculos de realidade aumentada chamados Google Glass. Foram lançados em 2013, e uma nova versão foi lançada o ano passado. Estes óculos nunca receberam muito uso e foram considerados um flop tanto pelos consumidores como pela crítica.

Qual é a diferença entre o Google Glass e os novos Google A65? A principal diferença é que o Google Glass é basicamente um ecrã à frente dos olhos, colocando objectos de forma pouco integrada na realidade. O Google A65 pretende conseguir aquilo que se se costuma chamar “realidade mista”, em que os objectos da realidade aumentada parecem ser parte da realidade, e não apenas colocados “em cima” da mesma.

Fonte: The Verge

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