Ao que tudo indica, o Google Drive introduziu um limite para o número de itens, incluindo arquivos e pastas, que podem ser armazenados: 5 milhões.
A empresa nunca o anunciou formalmente e ao que parece que a notícia remonta a várias semanas atrás, contudo só agora é que alguns utilizadores começaram a reclamar nos fóruns de suporte oficiais, e o Suporte do Google confirmou.
A posição oficial da empresa é que a medida mostrou-se necessária para garantir os padrões de desempenho e confiabilidade do serviço, e que entende que pouca gente vai perceber. No entanto, existem algumas formas de implementação que são um pouco chocantes, além da má comunicação e nenhum aviso prévio, por exemplo, o limite é o mesmo para todos independentemente o espaço que cada um compre.
As assinaturas do Google One, que giram principalmente em torno do armazenamento em nuvem do Drive, começam em 100 GB e podem ir até 30 TB. Neste caso extremo precisa de arquivos de 6 MB cada (em média, é claro) para atingir o limite de 5 milhões, sem contar as pastas.
No caso de 2 TB cai para apenas 400 kb. É claro que quem usa o Drive principalmente para armazenar fotos, vídeos e arquivos grandes em geral não deve ter grandes problemas, mas grandes e pequenas empresas que o usam principalmente para documentos podem vir a encontrar aqui várias dificuldades. É o caso, por exemplo, de uma clínica veterinária no Reino Unido, cujo depoimento pode ser encontrado, junto com o de muitos outros, no Issue Tracker oficial.
Neste momento, não parece existir muitas soluções concretas além de organizar os seus arquivos em arquivos compactados, como ZIP e RAR, que obviamente contam como um arquivo, ou trocar de serviço de armazenamento em nuvem.
A este respeito, vale a pena notar que o Dropbox diz que não existe limite, enquanto o OneDrive diz que não pode colocar mais de 50.000 arquivos por pasta, mas não aparenta existir um limite global.