A Google estará finalmente a dar uso a uma patente registada há cinco anos relativa à construção de data centers situados no mar. O objetivo é que as estruturas flutuantes sejam arrefecidas e movidas pela força do oceano, ficando ainda fora do alcance legal de qualquer governo, especialmente o norte-americano.
Os planos da empresa, que é um dos maiores detentores de informação alheia do mundo, foram revelados pelo site CNet. A notícia revela que a Google está ligada ao misterioso “Building 3” (Edifício 3), na Treasure Island, em San Francisco Bay.
Neste local, está a ser construída uma enorme estrutura de quatro andares que os especialistas dizem ser um data center flutuante.
Entretanto, uma construção muito semelhante foi vista a ser rebocada por uma barca perto do porto de Portland, Maine, há cerca de duas semanas. A operação está registada no nome da mesma companhia responsável pela estrutura que está a ser construída em San Francisco, chamada By and Large (um nome muito semelhante à empresa fictícia “Buy and Large” que surge em vários filmes da Pixar).
A patente destes data centers foi pedida pela Google em 2008 e garantida no ano seguinte, descrevendo uma estrutura situada no oceano, num suporte flutuante como um navio, por exemplo, que é alimentada pela força do mar, utilizando a água para arrefecer os servidores.
Colocando os data centers no alto mar, fora dos limites da costa dos Estados Unidos, daria a possibilidade à Google de fugir ao controlo do governo norte-americano.
Gosto destas novas estruturas porque para alem de serem arrefecidas são movidas pelas força do oceano , mas o que faz esta ideia ser brilhante o facto de eles escolherem um sitio estratégico para fugir ao governo americano 😀
Quer dizer que os meus emails e os meus dados andam por aí algures no mar…. parece-me bem, pelo menos nao estão em solo Americano!
Interessante!!
NICE!!!
A "aldeia" está mesmo ficar global, fora do controle dos Estados.
É uma ideia interessante, mas não é verdade que fique fora do alcance dos governos, porque estando em águas internacionais, e sendo para todos os efeitos equivalente à um navio, ficará sujeito a legislação do país da sua bandeira, ou seja se estiver registado nos EUA estará sujeito às leis americanas. Pode a Google optar por registar os "navios" em um país que garanta maior protecção, mas se esse país colaborar com os americanos já passa a ficar tudo na mesma… entretanto, quem disse que os fluxos de dados por satélite (que provavelmente serviriam esses data centers, pois não têm ligação por cabo) não são monitorizados?