Google coloca app Parler de volta na Play Store

O Google permitiu que Parler voltasse à sua Google Play Store, de acordo com um tweet da plataforma de mídia social, depois do google ter removido o aplicativo em janeiro de 2021, citando a falta de moderação da plataforma em publicações que incitavam à violência no Capitólio dos EUA. A Apple reinstalou o Parler na sua App Store em maio de2021, depois de também ter removido também temporariamente durante a mesma época que o Google.

A Parler, que se dá a conhecer como uma plataforma de liberdade de expressão, concordou em moderar as suas publicações que aparecem no aplicativo Play Store, de acordo com um relatório da Bloomberg.

A empresa já tinha dito anteriormente que tem um acordo semelhante que a permite permanecer na App Store. “Qualquer coisa que seja permitida na rede Parler, mas não seja aplicativo iOS, irá permanecer acessível através das nossas versões baseadas na web e Android”. (A versão do Android estava, na época, disponível via sideload e, portanto, não precisava de estar em conformidade com as políticas do Google Play.) A empresa também disse que o seu algoritmo pode detectar conteúdo violento que viola as suas diretrizes.

De acordo com o porta-voz, os aplicativos presentes na Google Play Store devem ter práticas “que proíbam conteúdo censurável, forneçam um sistema no aplicativo para relatar o conteúdo censurável” e bloqueiem conteúdos abusivos de utilizadores que violam os termos e políticas da loja de aplicativos.

Parler não é a única rede social que está em negociações com o Google para entrar na Play Store, a rede social do ex-presidente Donald Trump, Truth Social, enfrentou alguns desafios semelhantes.

Como a empresa por trás do aplicativo, a Digital World Acquisition Corp., enfrenta contas crescentes, ela diz que está a trabalhar “de boa fé com o Google” para entrar na sua plataforma de distribuição de aplicativos. Enquanto isso, Trump usou a plataforma para publicar mensagens que podem colocar a Truth Social em conflito com a política de conteúdo gerado pelo utilizador da Play Store.

Fonte: Parler

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