Funcionário da Tesla terá roubado diversos gigabytes de informação

A Tesla processou um antigo trabalhador, acusando-o de ter hackeado segredos de negócio da empresa e de ter transferido enormes quantidades de informação da empresa a terceiros. O processo foi colocado no tribunal federal de Nevada na quarta-feira.

No processo a Tesla afirma que Martin Tripp, que trabalhou na Tesla Gigafactory em Nevada, admitiu ter escrito um software propositadamente para hackear o sistema operativo da Tesla. A partir da utilização deste software, conseguiu aceder a vários gigabytes de informação da empresa e transferiu-as para outras entidades.

Tripp é acusado de ter falsamente implicado outros funcionários no roubo

De acordo com o processo que entrou no tribunal de Nevada, Tripp colocou o seu software a funcionar secretamente em três computadores separados de outros três funcionários da empresa. Assim, mesmo depois de Tripp ter abandonado a Tesla, o software continuou a recolher e enviar informação a partir dos computadores desses três funcionários. Assim, eles poderão ter ficado falsamente implicados num crime que foi apenas alegadamente praticamente por Tripp.

Comportamento errático

O processo refere também que Tripp teria um comportamento errático na empresa. “Após alguns meses a trabalhar na Tesla, os seus superiores identificaram Tripp enquanto tendo problemas de trabalho e de ser, por vezes, disruptivo e combativo com os seus colegas,” pode-se ler no processo colocado pela Tesla.

Elon Musk anunciou o caso aos restantes funcionários no início da semana

No início desta semana, o CEO da Tesla, Elon Musk mandou um email aos seus funcionários a referir que um trabalhador da Tesla teria conduzido “sabotagem extensiva e prejudicial” às operações da companhia. “Até que ponto foram as suas acções ainda não é claro, mas o que ele admitiu até agora é bastante mau,” escreveu Musk nesse mesmo email.

Agora, já sabemos o nome do suposto hacker. Caso as palavras de Elon Musk sejam verdadeiras, já existe confissão do próprio para pelo menos alguns dos ilícitos.

Fonte: Reuters

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