A Comissão norte-americana de Comunicações (FCC) tem sido pressionada pelo grupo de privacidade Consumer Watchdog para a exigência de “fortalecimento e consideração” de ferramentas defensoras de dados e informações de usuários nos dispositivos de navegação de Internet. O grupo impõe que empresas que não seguirem a regra “Do not Track” (ferramenta de segurança online em navegadores) sejam punidas.
“Do Not Track” foi criada por pesquisadores de segurança em Internet para proibir maior fluxo de coleta de informações pessoais retirados por sites como Facebook e Google. É uma ferramenta opcional e não está ativa na forma padrão do navegador, cabendo a cada usuário tomar decisão.
Quem ativa a funcionalidade “Do Not Track” impede que sites recolham de maneira complexa dados pessoais do utilizador. Esta função não bane publicidades. As publicidades deixam de ser “direcionadas” e apresentam-se de forma genérica.
A FCC declarou em resposta a submissão deste caso (“Do Not Track”) argumentando que atualmente não tem intenções de revisão das regras de privacidade online, sendo que todos os regulamentos atuais ainda estão em vigor.
O grupo de consumidores não gostou da reação e prometeu voltar.
Os atuais regulamentos da funcionalidade de privacidade “Do Not Track” estão acordados desde 2010.