A Nintendo deu conta de uma desaceleração nas vendas da consola Nintendo Switch e uma ligeira redução na sua previsão anual de produção.
No geral, a Nintendo Switch já vendeu 114,3 milhões de consolas no mundo inteiro, a que acrescem outros 6,68 milhões vendidos nos últimos dois trimestres. 2,23 milhões deles eram da Switch original de 2017, enquanto a Switch OLED vendeu 3,53 milhões e a Switch Lite vendeu 920 mil.
Apesar destes números parecem elevados, a Nintendo reconhece que vendeu 19,2 por cento menos consolas este ano, em parte, “devido à escassez contínua de semicondutores”. Assim, a Nintendo cortou a sua previsão de vendas da Switch para o ano que vem de 21 milhões de vendas previstas para 19 milhões de consolas fabricadas.
“Embora haja uma melhoria gradual no fornecimento de semicondutores e outros componentes e uma tendência de recuperação no fabrico de hardware para a Nintendo Switch, levando em consideração os desempenhos de produção e vendas até agora, modificamos a previsão de unidades de vendas de hardware da Nintendo Switch para o próximo ano fiscal”, anunciou a Nintendo.
De recordar que, em maio deste ano, Shuntaro Furukawa, presidente da Nintendo, partilhava uma previsão nada animadora para o mundo da tecnologia acreditando que a escassez global de componentes não terminará tão cedo.
A Switch está agora a apenas 4 milhões de vendas do Game Boy, que vendeu 118 milhões.
Já as vendas de jogos da Nintendo estão a entrar numa fase um pouco mais otimista, com o lançamento do “Spatoon 3” em setembro a tornar-se no mais vendido da Nintendo até ao momento no Japão: 7,9 milhões de cópias só no primeiro mês de vendas. A “Nintendo Switch Sports” vendeu 6,15 milhões de cópias. “Kirby and the Forgotten Land” vendeu um total de 5,27 milhões – tornando-o no jogo Kirby mais vendido de todos os tempos.
Para o Natal, a Nintendo prevê lucros com as vendas de “Pokémon Scarlet” e “Violet”. “Fire Emblem Engage” chega só em janeiro de 2023.