Facebook volta a retirar fotografia e a desculpar-se

O bebé nasceu para viver apenas umas horas. Os pais decidiram fotografá-lo e partilhar a imagem no Facebook para que a restante família e amigos conhecesse a criança, o pequeno Grayson. O Facebook considerou a fotografia como imprópria, retirou-a da rede social e, mais uma vez, voltou a pedir desculpa pela ação.

Já não é a primeira vez que o Facebook classifica imagens como impróprias e depois pede desculpa voltando a publicá-las. Desta vez o erro foi com um casal que decidiu publicar fotografias do seu filho recém-nascido que tinha apenas poucas horas de vida pela frente. Como escreve o Jornal de Notícias,  o terceiro filho do casal norte-americano nasceu com uma malformação congénita, que fez com que nascesse sem algumas partes do cérebro e do crânio.

Depois de os médicos não terem dado qualquer esperança de vida ao bebé os pais decidiram fotografá-lo para mostrar à família e amigos. Como escreve o DN, baseando-se na imprensa norte-americana, o bebé foi fotografado com um gorro, para que não se visse a mal-formação e para não ferir a suscetibilidade dos mais sensíveis. O Facebook, mesmo assim, classificou as imagens como inapropriadas acabando por eliminá-las. A decisão chocou os pais, Heather e Patrick, e os familiares, que exigiram explicações da empresa de Mark Zuckerberg.

O Facebook acabou por ceder e devolver as fotografias aos pais do bebé, escrevendo num comunicado que “Depois de uma investigação, concluímos que as fotos não violam as nossas diretrizes e foram eliminadas por erro. O Facebook é um local onde são partilhadas mais de 300 milhões de fotos por dia.”, dando a mesma desculpa da quantidade de fotografias que diariamente chega à rede social: “A nossa equipa analisa milhões de fotos com conteúdo sensível de forma a garantir que o Facebook é um local seguro para todas as idades. (…) Ocasionalmente, cometemos algum erro e eliminamos algo que não devíamos. Expressamos as nossas mais profundas condolências à família e sinceramente lamentamos os inconvenientes causados”, escreveu-se no comunicado.

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