Facebook vai proibir anunciantes que visem pessoas interessadas em “pseudociência”

Costuma-se dizer que de médicos e de loucos todos temos um pouco. Se é verdade que quando estamos doentes ou suspeitamos que nos dói alguma coisa, a primeira coisa que fazemos não é ir ao médico, como seria o mais lógico, mas ir à net e procurar pelos sintomas, ir às redes sociais e tentar saber o que temos ou não temos.

Se isto em tempo normal pode ser perigoso muito mais o é agora, neste novo tempo que estamos a viver, com a pandemia do coronavírus que se sabe muito pouco.

E se é verdade que as pessoas gostam de ir às redes sociais partilhar as suas experiências, dar os seus conselhos e as suas pérolas de sabedoria, também é verdade que o ser humano comum não é o detentor nem de toda a verdade nem de toda a sabedoria.

Daí que o Facebook vai deixar de autorizar que os anunciantes direccionem os seus anúncios para as pessoas que estão interessadas em “pseudociência”. Isto porque pode alimentar boatos, rumores e informações falsas, ainda para mais agora com o COVID-19.

Para quem possa estar a pensar sobre o que será exactamente a pseudociência, ou o que ela significará, aqui vai uma luz. Pseudociência tem a ver com crenças ou até mesmo práticas que são erradamente consideradas como cientificas.

Deste modo e porque os seus utilizadores interessados neste assunto não são propriamente poucos, serão à volta de cerca de 78 milhões, coisa pouca, o Facebook viu-se obrigado a tomar mais esta medida no combate à disseminação de desinformação, principalmente no que toca ao COVID-19.

O melhor é deixar os assuntos da ciência, da saúde, da tecnologia, etc para quem realmente sabe e se a pessoa quer mesmo informações legitimas, nada como ir aos canais legítimos e saber de fonte segura.

Fonte: CNet

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