Certamente que já sabemos que as redes sociais têm muitos aspeots positivos, mas também alguns negativos devido à adição que isso acrescenta a algumas pessoas, sem falar noutros aspetos negativos que a rede social pode trazer, como por exemplo o bulling. No entanto, o Facebook nunca reconheceu estes aspetos negativos, apesar de os tentar prevenir de várias formas.
Mas a grande notícia acaba por ser mesmo essa, de que o FAcebook, numa informação interna, acaba por reconhecer que o Instagram tem um impacto negativo na saúde mental dos mais jovens.
O slide interno que o Wall Street Journal (WSJ e acesso pago) teve acesso, remonta a 2019, mas não deixa de ser um reconhecimento de um problema que o Instagram, e no geral as redes sociais, representam para os mais jovens. Segundo o slide, o Facebook afirma que “nós criamos problemas relacionados com a imagem (que os jovens) têm do próprio corpo a 1 em cada 3 raparigas”.
Segundo o WSJ, o estudo feito aponta que os adolescentes culpam o Instagram pelo aumento dos casos de ansiedade e depressão, numa pergunta direta em que, além do Instagram, o estudo apresentava outras redes sociais. A notícia do WSJ relata a história de uma jovem que desenvolveu distúrbio alimentar devido à rede social, quando entrou aos 13 anos. Segundo Anastasia Vlasova, agora com 18 anos “quando entrava no Instagram, só via imagens de corpos perfeitos”.
Nos mesmo slides que o WSJ teve acesso, mais de 40% dos utilizadores do Instagram têm 22 anos ou menos e o Facebook sabe que para manter a rentabilidade da empresa devem continuar a focar-se nestas idades, sendo que nos mesmo documentos, é indicado que este é o caminho para o crescimento se o Instagram quer manter a sua trajetória.
De referir que na mesma notícia, que relata dados de 2019 e que, dessa forma, indica que o Facebook já sabe deste “problema” há mais de dois anos, refere que, mesmo assim, a empresa pouco ou nada fez para melhorar neste sentido.
