Estará o YouTube estará a violar as leis de segurança infantil?

Um recente relatório da plataforma de transparência em anúncios Adalytics sugere que o YouTube serviu quase 100 anúncios inapropriados em vídeos destinados a crianças. No entanto, o Vice-Presidente Global de Anúncios do Google, Dan Taylor, respondendo a estas alegações, classificou o relatório como “profundamente falhado” e reiterou a política da empresa de não utilizar rastreadores terceiros em publicidade exibida em conteúdo “destinado a crianças”.

Apesar da tentativa do Google de tranquilizar os investidores e criadores de conteúdo, o senador americano Ed Markey, do Partido Democrata, e a senadora Marsha Blackburn, do Partido Republicano, enviaram uma carta à FTC (Federal Trade Commission) exigindo mais investigações sobre a alegada violação de privacidade por parte do YouTube.

Ademais, a empresa IPG Mediabrands, aconselhou os seus clientes a pausarem anúncios no YouTube, mas quando os avisou espalhou para o público, a própria empresa retratou-se dizendo que se tratava de um rascunho interno ainda não aprovado.

O Google sofre com outra alegação de recente relatório da Adalytics, que sugere que a empresa tem enganado os seus anunciantes ao alegar que os seus anúncios foram exibidos em determinados vídeos, quando na verdade eles foram exibidos numa outra lista de videos. Para minimizar os possíveis estragos para a sua reputação, o Google distribuiu créditos aos anunciantes a título de relacionamento corporativo normal.

Este risco à imagem da empresa preocupa os acionistas do Google e deve ser enfrentado com uma série de estratégias para garantir a segurança e a privacidade dos utilizadores, bem como para garantir que a publicidade seja exibida com precisão e direcionada efetivamente para as pessoas certas. É necessário que a empresa continue a investir fortemente em tecnologias de transparência, criando assim melhores mecanismos de detecção de conteúdos impróprios e melhorar a comunicação com os seus anunciantes para que possa continuar a manter-se como líder no mercado de publicidade digital.

Fonte: NYTimes

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