Os responsáveis querem impedir que, durante a elaboração de textos, respostas a exames, ou problemas de matemática, os alunos escrevam o que o ChatGPT lhes diga para escrever. A decisão foi tomada depois de um aluno ter sido apanhado pelo professor a pedir ajuda ao ChatGPT durante uma aula.
Assim, em Nova Iorque o ChatGPT foi proibido em todas as salas de aula de escolas públicas.
“É um estilo limpo, mas reconhecível. Eu diria que escreve como um aluno muito inteligente do último ano. Há palavras estranhas específicas utilizadas que não estavam erradas; apenas soaram peculiares naquele contexto. Se estivesses a ensinar alguém a escrever uma redação, irias ensinar assim, até que essa pessoa descobrisse o seu próprio estilo”, afirmou o professor, citado na notícia.
O professor descobriu precisamente porque utilizou um software feito pelos produtores do próprio ChatGPT. Esse software dá uma probabilidade de correspondência de 99,9%.
“Devido a preocupações com impactos negativos na aprendizagem dos alunos e preocupações com a segurança e precisão do conteúdo, o acesso ao ChatGPT é restrito nas redes e dispositivos das escolas públicas da cidade de Nova Iorque”, avisou a porta-voz do departamento, Jenna Lyle.
O termo “restrito” e não “proibido” surge porque as escolas, no âmbito das aulas de tecnologia que estudam o impacto da inteligência artificial, podem pedir acesso ao site do ChatGPT. Tudo o que fuja deste âmbito está, efetivamente, proibido.
“Embora a ferramenta possa fornecer respostas rápidas e fáceis para perguntas, não desenvolve habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas, essenciais para o sucesso académico e ao longo da vida”, justificou Jenna Lyle.
O ChatGPT é um modelo de linguagem treinado, desenvolvido pela OpenAI. O ChatGPT é capaz de gerar respostas humanas a perguntas e comandos de forma quase indistinguível de um ser humano.
A Microsoft pretende lançar, ainda neste trimestre, uma versão do navegador Bing com o ChatGPT integrado, o que certamente vai ter implicações nas pesquisas no Google.
Fonte: Android Headlines
