Ensaio Hyundai SantaFe: Análise

O renovado SUV da Hyundai representa um esforço da marca tentar voltar ao topo do mercado. Com um motor a ultrapassar os dois milhares de potência, sete lugares de ocupação, espaço e modernidade, encontramos neste utilitário sul-coreano uma opção válida para viagens em família, especialmente num contexto citadino. Mas vamos por partes sobre esta actualização mais dinâmica e desportiva do robusto SUV da Hyundai.

Resumo das características do Hyundai SantaFe:

Motor: 4 cilindros Turbodiesel 2.199 cc
Potência: 200CV/3800 rpm
Binário: 400 Nm/1750-2750 rpm
Transmissão: Integral permanente, Caixa automática de 6 velocidades
Suspensão: Independente, tipo McPherson com molas helicoidais, amortecedores a gás e barra estabilizadora à frente e atrás e Independente, tipo Multi-Link
Travagem: Discos ventilados à frente e discos sólidos à retaguarda
Peso: 1891kg
Mala: 516L com sete bancos montados e 1680L com bancos rebatidos
Depósito: 64L
Velocidade Máxima: 203km/h
Aceleração 0-100 Km/h: 9,8s
Consumo Médio 6,6 L/100 km
Emissões CO2: 174g/km

Interior 

As vertentes máximas deste SantaFe são claramente no espaço e no conforto, quando se trata de falar sobre o habitáculo. Destaca-se a oferta de sete lugares reais, com a possibilidade de desmontar a última fila de dois lugares, ampliando a capacidade de 516 litros da mala para 585L e 1680L se retirarmos os bancos do meio. Com ou sem estes lugares, todos têm os ocupantes terão disponível um belo espaço para as suas pernas.

O ambiente interior deste renovado automóvel utilitário salienta-se a olhos vistos, uma vez que houve um investimento em trabalhar sob peças em pele de alta qualidade, tecidos e materiais com um toque suave muito bem conseguido, alcançando assim uma sofisticação imediatamente perceptível, independentemente do pacote de interior que se escolha.

A Hyundai mantém-se fiel à simplicidade com linhas simples no tablier, com capacidade para agradar a um largo leque de consumidores, e uma boa posição de condução, com o banco e a coluna da direcção, consoante o nível de equipamento, a permitirem múltiplos ajustes.

Ainda assim, a carrinha tem alguns senãos sobre o seu espaço. Por outro lado, se é verdade que os dois bancos escamoteáveis no piso da mala têm uma movimentação fácil, estes também ficam demasiado próximos do portão traseiro. Isso traz dois inconvenientes: por um lado, o espaço da mala é drasticamente reduzido, por outro, é pouco provável que sejam ocupados por passageiros de maior estatura.

O acesso também não é completamente prático, a fazer-se apenas pela porta do lado direito, pois o encosto da fila central é assimétrico; esta segunda fila não tem qualquer possibilidade de movimentação longitudinal e, em relação à versão de cinco lugares, desaparece o espaço sob o piso da mala, agora ocupado pelos bancos quando recolhidos. Valerá a pena, assim, ter os 7 lugares?

Motorização e equipamento

O moderno SantaFé tem um motor de 2,2L CRDi, com 200CV de potência e uma velocidade máxima a ultrapassar de forma tangencial os 200km/h. Isto permite que o binário de 400Nm seja atingido relativamente cedo para um SUV: nas 1750 rotações. Tal melhoramento na potência em relação aos anteriores modelos da gama não escapou ao facto de permanecer um veículo com consumos bastante convidados para as duas toneladas de peso (5-6,6L/100km/h), mas cuidado ao pisar no acelerador.

Com uma caixa automática de seis velocidades, o Santa Fé aparenta ser ágil e possuir uma direcção confortável equipada, com o “Flex Steer”, apesar de pouco sensível que lhe oferece três modos de condução. O grande infortúnio deste modelo, é o facto de possuir tracção de rodas à retaguarda, elemento que é cobrado com Classe 2 nas portagens, a não ser que tenha ViaVerde, onde terá benefícios como a taxação em Classe 1.

Ao nível do equipamento desta versão, destaque para um novo sistema de navegação, travão de mão electrónico, sensores de estacionamento traseiros e dianteiros, climatizador de três vias, vidros traseiros escurecidos, iluminação em curva e luzes de dia em LED, estofos em pele, ecrã TFT no painel de instrumentos, faróis de xénon com acendimento automático de máximos, aviso de saída de faixa de rodagem e de ângulo morto, arranque inteligente, câmara de 360º e travagem autónoma de emergência.

Tem ainda o sistema de monitorização da pressão dos pneus, que disponibiliza informação ao condutor durante a viagem, directamente no painel de instrumentos, através dos sensores, sempre que seja detectada a perda de pressão nos pneus. Juntam-se a estes o estacionamento automático, cruise control inteligente com aviso de colisão dianteira e alerta de saída em marcha atrás de estacionamento perpendicular.

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