O Twitter irá despedir cerca de 75% dos seus empregados, de acordo com o The Washington Post. Esta mudança faz parte do plano do Elon Musk para baixar os custos depois de adquirir a empresa. Musk tem dito a potenciais investidores que planeia despedimentos drásticos de forma a tornar a empresa mais eficiente.
Musk tem um prazo para fechar a compra do Twitter até ao dia 28 de Outubro. Num sinal de que o negócio está a decorrer, a Bloomberg reportou que o Twitter congelou os prémios monetários dos seus empregados. Fontes anónimas dizem que o negócio está a avançar de boa fé e que Musk ainda está interessado em comprar a empresa.
O Twitter planeava despedir quase um quarto dos seus trabalhadores mesmo antes de Elon Musk fazer a sua oferta para comprar a empresa. Os cortes planeados de Musk são “inimagináveis”, disse o ex-chefe de spam e métricas de saúde do Twitter. Segundo o plano de Musk, os despedimentos seriam ainda mais drásticos, e os utilizadores provavelmente iriam notar isso imediatamente. Para encolher o número de pessoas, Musk planeia implementar o stack ranking, uma prática que terminou na Microsoft em 2013 porque contribuiu para uma má cultura.
Musk disse que está “obviamente a pagar demais” pelo Twitter, e um sócio geral de uma das empresas envolvidas no acordo disse ao Business Insider que “estamos todos a tentar sair disso, para ser honesto”. O plano é dobrar a receita em três anos, segundo o The Post, disse Musk aos investidores, sem explicar como isso acontecerá.
Muitos grandes nomes em private equity passaram no negócio, incluindo T. Rowe Price, TPG, e Warburg Pincus. No entanto, o fundador do PayPal, Reid Hoffman, que mais tarde fundou o LinkedIn, não quis investir, embora tenha ligado Elon Musk ao CEO da Microsoft Satya Nadella. O Founders Fund, do PayPal Peter Thiel, também passou.
Fonte: The Washington Post