Elon Musk confirma que haverá duas novas assinaturas para o X (ex-Twitter)

Desde que Elon Musk assumiu o controlo do Twitter, a plataforma tem passado por uma série de mudanças significativas. Entre as mais notáveis está a alteração do seu modelo de negócios, que agora se concentra em reforçar a sua subscrição Twitter Blue (agora X Premium). No entanto, esta estratégia não tem sido tão bem-sucedida como Musk esperava, mas o empresário não parece disposto a desistir facilmente.

Recentemente, Musk anunciou que duas novas camadas de subscrição X Premium serão lançadas em breve. Uma terá um custo menor com todas as funcionalidades, mas sem redução na publicidade, e a outra será mais cara, mas sem publicidade. Isto levanta a questão de se ainda haverá espaço para a versão gratuita actual ou se confirmará os testes que já ocorrem para deixar de haver acesso grátis ao Twitter.

Há alguns dias, um utilizador da rede social encontrou referências no código do Twitter que pareciam indicar que haveria três versões do serviço de subscrição do Twitter: Básica (com toda a publicidade), Padrão (com metade da publicidade) e Plus (sem publicidade). Atualmente, a versão Padrão já está em funcionamento, com a subscrição X Premium a custar 8 dólares por mês.

No entanto, a estratégia de Musk não se limita a alterar as opções de subscrição. Em países como a Nova Zelândia e as Filipinas, o Twitter começou a cobrar um dólar por ano para que os utilizadores possam enviar mensagens e participar no programa “Not a Bot”. Este valor simbólico só tem de ser pago pelos novos utilizadores, e a medida visa evitar a proliferação de bots, não gerar lucros.

Musk também tem considerado a possibilidade de colocar o Twitter atrás de um muro de pagamentos, o que seria alcançado com a implementação do plano básico. Ainda não foram fornecidos mais detalhes, mas parece claro que o objectivo é que todos os utilizadores do Twitter paguem, mesmo que seja um valor simbólico.

Esta estratégia segue os passos da Meta, que está a considerar a introdução de uma subscrição de 13 euros por mês no Instagram e no Facebook. Esta subscrição teria dois propósitos: oferecer aos utilizadores uma versão sem publicidade destes serviços e evitar possíveis sanções dos reguladores europeus.

No entanto, o Twitter, agora X, também está a ser monitorizado pela UE, mas não tanto pelo rastreamento dos utilizadores, mas pela desinformação desenfreada. A subscrição Plus, além de mais cara e sem publicidade, teria que lidar com este problema. Segundo o BI, Musk até considera bloquear o acesso ao Twitter a partir da Europa se houver multas à vista.

Na minha opinião, a mudança para um modelo de subscrição pode ser benéfica para o Twitter, desde que seja implementada de forma justa e transparente. No entanto, a possibilidade de eliminar a versão gratuita e a potencial exclusão de utilizadores europeus são preocupantes.

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