A Rússia anunciou que a sua nave espacial Luna-25 perdeu-se após uma tentativa falhada de alunagem na Lua. A Luna-25 tinha como missão estudar o gelo localizado no pólo sul da Lua para obter informações sobre a sua formação e determinar se estava relacionado com a água na Terra. Este fracasso foi um grande golpe para a agência espacial russa Roscosmos, já que a missão da Luna-25 era um precursor para uma missão tripulada à Lua planeada para 2029.
A perda da Luna-25 significa que a Índia, que está a planear uma missão Chandrayaan-3 para uma alunagem no dia 23 de Agosto, é agora o líder na corrida lunar. A perda da Luna-25 é um golpe para a exploração lunar, que vários países têm tentado, mas muitas vezes sem sucesso. A missão Beresheet da Israel Spacecraft falhou em abril de 2019, quando a sua nave espacial despenhou-se na superfície da Lua. A missão japonesa ispace também falhou no ano passado, quando a nave caiu depois de ter sido lançada pela missão Falcon Heavy da SpaceX.
É importante notar que a Lua tem sido um destino popular para missões espaciais devido à sua proximidade com a Terra, bem como o seu potencial para abrigar recursos valiosos como o gelo. A United States National Aeronautics and Space Administration (NASA) já está a planear uma alunagem tripulada para 2025, com o objetivo final de construir uma base lunar.
Embora o fracasso da Luna-25 seja um golpe para a Roscosmos, os líderes da agência espacial russa afirmam que estão comprometidos com a exploração do espaço e continuarão a melhorar a tecnologia para futuras missões. A perda da Luna-25 não ameaça os planos para a próxima missão tripulada planeada para 2029, mas destaca a dificuldade e a importância de tais missões.
A perda da Luna-25 é um lembrete importante de que a exploração do espaço é uma tarefa difícil e que nunca é uma certeza absoluta. No entanto, os cientistas e engenheiros envolvidos continuarão a trabalhar duro para expandir o nosso conhecimento do espaço e alcançar novos marcos na exploração do espaço. A Lua continuará a ser um destino popular devido à sua relativa acessibilidade e potencial para novas descobertas que nos ajudarão a entender melhor a nossa própria Terra.
Fonte: Reuters