Def Con. Convenção de ‘hackers’ vai testar segurança das máquinas de votação americanas

A Def Con, uma das maiores convenções de hackers do mundo, irá servir de laboratório para testar a segurança das máquinas de votação americanas. A ideia é melhorar a segurança das eleições americanas em Novembro.

Os três dias de testes começaram na sexta-feira, em Las Vegas, e irão estender-se até Domingo. Os objectivos passam por encontrar vulnerabilidades, concretamente, em vários tipos de registos digitais e nos próprios leitores de cartões de memória.

Segunda edição do “Voting Village”

O “Voting Village” é um evento organizado pela Def Con que terá este ano a segunda edição. A primeira aconteceu o ano passado na sequência das noticias que deram conta (e da investigação que ainda decorre) sobre uma eventual interferência russa nas eleições americanas. A administração Trump já reconheceu entretanto que existem “esforços” no terreno por parte dos Russos para interferir nas eleições de Novembro.

“As vulnerabilidades que serão identificadas no decurso dos próximos três dias iriam, numa eleição real, causar caos em massa,” disse Jake Braun, um dos organizadores deste evento dedicado a máquinas de votação. “Eles precisam de ser identificados e corrigidos, independentemente do ambiente em que forem encontrados”.

Diversos tipos de máquinas

Os hackers participantes terão a oportunidade de tentar “entrar” em mais do que cinco tipos de máquinas de votação de diversas empresas, incluindo a Elections Systems & Software e a Dominion Voting.

Os representantes do governo federal estão atentos

Um grupo representando as secretarias de estado americanas elogiou o objectivo de aumentar a segurança em eleições, mas avisou que o ambiente é muito diferente. “Utiliza um pseudo-abiente que de nenhuma forma replica os sistemas das eleições estatais, as seguranças de rede ou físicas,” afirmou um representante da Associação Nacional de Secretarias de Estado.

Os organizadores, por outro lado, afirmam que algumas das máquinas que serão testadas ainda são amplamente utilizadas pelo governo federal.

Fonte: Reuters

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