Configurações das ferramentas da Microsoft expõe 38 milhões de registos

Este grave problema foi descoberto originalmente em maio pela equipa de pesquisa de segurança da UpGuard. Numa publicação no blog da UpGuard e num relatório da Wired, a empresa explica como as organizações que usavam a Power Apps criaram os aplicativos com as permissões de dados impróprios.

“Encontramos uma dessas aplicações que estava configurada incorretamente para expor dados e pensamos, nunca ouvimos falar disso, é algo isolado ou é um problema sistêmico?” O vice-presidente da pesquisa cibernética da UpGuard, Greg Pollock, disse “Devido à forma como o produto dos portais Power Apps funciona, é muito fácil fazer uma pesquisa rapidamente e nessa mesma pesquisa descobrimos que existe toneladas delas expostas”.

A Power Apps permite às empresas criarem os seus aplicativos e sites facilmente sem terem uma experiência formal de codificação. As organizações implicadas na violação incluindo a Ford, American Airlines, JB Hunt e agências estaduais em Maryland, Nova York e Indiana usavam o site para recolher dados para vários fins, incluindo a organização de esforços de vacinação.

A Power Apps oferece ferramentas para comparar rapidamente o tipo de dados necessários nesses projetos, mas, por padrão, deixa essas informações acessíveis ao público.

O mecanismo dessa ‘violação’ é interessante, pois confunde a linha entre o que é uma vulnerabilidade de software e o que é meramente uma escolha errada no design da interface do utilizador.

A UpGuard diz que a Microsoft não considera isto uma vulnerabilidade, pois afirma que a culpa é dos utilizadores por não configurarem corretamente as permissões dos seus aplicativos. Segundo conseguimos apurar, a Microsoft alterou apesar de tudo agora as suas  configurações de permissões padrão responsáveis ​​por esta exposição.

Fonte: Upguard

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