Comandos do Stadia podem tornar-se lixo eletrónico. A Google pode reverter a situação

Com a morte anunciada para o início do próximo ano do serviço de streaming dos jogos Stadia, já se sabe que a Google vai reembolsar os jogadores pelo custo de todas as compras de hardware e jogos, contudo, os utilizadores correm o risco de ficar com comandos de que nada lhes servem.

As consolas Stadia foram projetadas especificamente para o utilizador se conectar diretamente à Internet, diminuindo latências, permitindo atualizações instantâneas de firmware e conexões a smart TVs.

Os comandos Stadia têm bluetooth, mas é usado apenas quando o Stadia está configurado, seja com uma TV ou computador com navegador Chrome ou Chromecast Ultra. Na página de suporte ao Stadia lê-se que “o produto contém Bluetooth Classic, mas a função não está ativada neste momento. O Bluetooth Classic pode ser implementado posteriormente”.

O Bluetooth Clássico é uma versão mais tradicional do bluetooth do que as versões modernas de baixo consumo de energia ou de rede. Muitos utilizadores já manifestaram vontade de ver a Google atualizar as configurações do bluetooth para que aquele que chegaram a considerar dos melhores controladores de jogos, possa ser usado como um comando USB, evitando mais lixo eletrónico. “Devem, pelo menos, ajudar-nos a fazer o melhor possível para evitar que milhões de comandos em perfeito estado preencham os aterros sanitários”, diz um utilizador do Stadia, citando a Google no Twitter.

Há quem já antecipe que o comando funcione bem em dispositivos PC e Android, mas não na Xbox ou Playstation.

O encerramento do Stadia apanhou algumas pessoas de surpresa, embora muitos utilizadores já suspeitassem que este seria o desfecho do serviço de jogos na nuvem da Google. Contudo, alguns programadores não sabiam da decisão da empresa. Simon Roth, programador e criador do jogo independente “Maia”, diz que dedicou vários meses de trabalho ao seu jogo que pode acabar por nunca chegar a quem dele desfrutaria. Roth diz, ironicamente, na sua conta de Twitter, que está “muito feliz por deitar fora meses de trabalho”.

O programador acrescenta que não recebeu nenhum e-mail, telefonema, aviso ou nota por parte da Google sobre a decisão de “matar” o Stadia.

Fonte: Eurogamer

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