Cisco vai mesmo sair da Rússia e da Bielorrússia

Depois de ter suspendido as operações na Rússia em março de 2022, a Cisco anunciou que vai abandonar definitivamente o país.

Em nota enviada à imprensa a empresa esclarece que vai mesmo encerrar todas as operações comerciais no país, assim como na Bielorrússia, em protesto pela invasão da Ucrânia, num conflito que se perpetua desde 24 de fevereiro.

Na nota, a tecnológica diz que tem continuado “a acompanhar de perto a guerra na Ucrânia” e, em consequência, tomou a decisão de dar início “a uma liquidação ordeira dos nossos negócios na Rússia e na Bielorrússia”. Lê-se também que a Cisco continua empenhada em utilizar todos os seus recursos “para ajudar os nossos funcionários, as instituições, o povo da Ucrânia e os nossos clientes e parceiros durante este período difícil”.

O apoio aos ucranianos mantém-se, na medida do possível, anuncia a marca: “Para ajudar as pessoas na Ucrânia, estamos a permitir renovações automáticas em todo o software e serviços para os nossos clientes ucranianos sem custos e estamos a oferecer um ano de reuniões Webex gratuitas. Estamos também a oferecer chamadas gratuitas para a Ucrânia”.

Rússia e Bielorússia representam cerca de 1% das receitas totais da Cisco.

Seja suspendendo temporariamente as operações, encerrando escritórios, bloqueando órgãos estatais de comunicação ou até vendas físicas e digitais, foram várias as empresas tecnológicas do mundo que tentaram sair do país como forma de levar a Rússia a desistir do conflito.

Algumas das mais populares foram: Adobe, Airbnb, Amazon e Amazon Web Services, Apple, BMW, General Motors, Honda, Google, Sony, Bumble, Disney, LG, Electronic Arts, Ford, Fujitsu, Epic Games, Rockstar Games, Nintendo, Ericsson, IBM, Intel, Nokia, Samsung, Microsoft, Netflix, Spotify, Stellantis, Nvidia, Paramount, Universal, Warner Brothers, PayPal, Slack, Snapchat, Tik Tok, Twitch e Ubisoft.

A Cisco condenou, desde o início, a invasão e o conflito que dela resultou.

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