China inicia missão de exploração do lado oculto da Lua

 

A China lançou um satélite nas primeiras horas de segunda-feira designado para estabelecer comunicação entre o planeta Terra e um engenho que será lançado para o lado oculto da lua, foi anunciado pela agência noticiosa Xinhua.

O satélite foi lançado às 5:28 da manhã (em horário GMT) num rocket Long March-4C a partir do centro de lançamento de Xichang, que fica na parte sudoeste do país.

“Este lançamento é uma chave essencial para a China realizar o seu objectivo de ser o primeiro país a enviar uma sonda (…) para explorar o lado mais afastado da lua,” afirmou Zhang Lihua, o chefe do projecto que enviou este satélite para órbita.

O satélite, conhecido por Queqiao, vai-se estabelecer numa órbita por volta dos 455,000km da Terra e será o primeiro satélite de comunicação a funcionar nesta altitude.

A corrida espacial regressou à geopolítica?

A China não o esconde: o objectivo é conseguir aproximar-se da Rússia e dos Estados Unidos e tornar-se uma potência espacial até 2030. No próximo ano, dará mais um passo nesta direcção ao construir a sua primeira estação espacial habitável por humanos.

Enquanto que a agência espacial americana NASA continua a sofrer cortes no seu financiamento, a China não pára de investir na exploração do espaço. Para além da estação espacial em 2019, em 2020 o país quer enviar uma sonda para Marte. Também estão nos planos chineses enviar uma pessoa para a lua e sondas para outros locais do sistema solar, como as luas de Júpiter.

É apenas ciência, ou será guerra?

A China insiste nas ambições meramente pacificas e cientificas de todas as suas missões. Porém, os EUA acusam a China de ter segundas intenções nas suas missões espaciais. Os americanos afirmam que a China quer montar um dispositivo espacial que possa prevenir outras nações de utilizar os recursos baseados no espaço durante um momento de crise.

Fonte: Reuters

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