China aperta o cerco à utilização da Internet

A lei que exigie aos cidadãos chineses a apresentação do documento identificativo aquando da  assinatura de contratos telefónicos e de internet móvel foi aprovada. Além disso vão também entrar em vigor novas regras que legitimam a eliminação de posts ou páginas com “informação ilegal”.

A lei que exige que os utilizadores se identifiquem para aceder à internet por meio de “informações genuínas de identificação”, já existe desde o ano passado mas só agora passa a ser completamente implementada.

De acordo com a agência Xinhua, estas medidas têm como objetivo “aumentar a proteção de informações pessoais e resguardar interesses públicos e a segurança nacional“.

O bloqueio no acesso a informação e a determinados sites, como o Google e o YouTube, ou mesmo redes sociais não é novidade na China. Por outro lado, a web e as redes sociais já foram utilizadas para organizar protestos e denunciar casos de corrupção no seio do Partido Comunista.

Por isso mesmo, os críticos desconfiam destas medidas e acreditam que, mais do que salvaguardar os cidadãos, elas constituem uma forma de os privar da liberdade de expressão.

 

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