O departamento policial de Nova Iorque removeu milhares de câmeras corporais que estavam em uso pelos seus polícias depois de uma câmera ter explodido. Nos Estados Unidos, é comum em diversos estados os polícias trabalharem com uma câmera no peito, para que a sua acção possa ser fiscalizada e analisada em caso de uso de força.
O polícia estava em serviço por volta da meia-noite de Domingo, quando a sua câmera Vievu LE-5 começou a deitar fumo. O polícia conseguiu rapidamente retirar a câmera do peito, que acabou mesmo por explodir no chão. Não há feridos na sequência do incidente.
O problema terá sido a bateria da câmera
O departamento policial afirmou que a bateria terá sido a fonte do problema. Um sobreaquecimento da bateria terá levado à explosão do dispositivo. O problema já está a ser investigado após todas as câmeras LE-5 terem sido retiradas de uso.
“Todos os polícias que tinham câmeras LE-5 receberam instruções para remover imediatamente as câmeras e as trazer de volta aos seus comandos,” referiu o departamento policial num comunicado.
Milhares de câmeras em utilização
Há cerca de 2.990 câmeras LE-5s em utilização na cidade de Nova Iorque. Representam uma percentagem considerável de todas as câmeras: ao todo, há 15.500 a ser utilizadas só por este departamento policial.
A empresa em causa já reagiu
A Vievu ganhou em 2016 um contracto milionário de $6.4 milhões de dólares. A empresa Axon comprou a Vievu este ano, sendo assim a empresa que “controla” as câmeras dos polícias nova iorquinos.
A empresa reconheceu a existência do problema, e referiu estar a trabalhar com a polícia para investigar o que terá acontecido com a câmera que explodiu. Tendo em conta que as corridas para estes contractos costumam ser competitivas, com certeza a empresa terá que se esforçar para reconquistar a confiança dos consumidores e não arriscar perder futuros contractos.
Fonte: CNET