Caligrafia do seu médico pode em breve ser traduzida pelo Google

À medida que a tecnologia avança, cada vez mais nos questionamos, o que é que a tecnologia já não faz?! A cada dia que passa, somos surpreendidos com mais uma inovação, e a verdade é que agora surge uma nova inovação do Google.

O Google está a desenvolver um modelo de IA que pode decifrar as caligrafias difíceis de ler, com foco em anotações e prescrições escritas pelos médicos. A gigante das buscas anunciou durante a sua conferência anual na Índia esta segunda-feira que estava a trabalhar com vários farmacêuticos para criar uma ferramenta no Google Lens que pode descodificar as notas médicas escritas de forma confusa.

O Google apresentou o recurso durante o seu evento e demonstrou toda a sua capacidade em detectar especificamente os medicamentos em receitas manuscritas pelos médicos. Ainda não existe grandes detalhes sobre quando o novo recurso de decifração de texto deve ser lançado, apenas sabemos que “ainda existe muito trabalho a ser feito antes deste sistema estar pronto a ser executado para o dia a dia das pessoas”.

O Google Lens é uma ferramenta multifuncional de reconhecimento de objetos com inteligência artificial que pode ser usada para detectar objetos (como produtos, plantas ou espécies animais) e traduzir idiomas. Este foi anunciado pela primeira vez durante o Google I/O em 2017 e foi projetado para trazer informações relevantes ao efetuar uma análise visual.

O aplicativo Google Lens já pode ser usado para transcrever digitalmente algumas notas manuscritas, embora apesar de vários testes o recurso depende sempre de quão legível é a caligrafia. Como todos nós sabemos os médicos são conhecidos por terem uma caligrafia terrível, então conseguimos prever que o Google Lens vai ter pela frente uma grande luta no que diz respeito a conseguir ler certos manuscritos de certos médicos.

O Google ainda informou que o recurso deve ser libertado para outros testadores nos próximos meses. É esperado que esta novidade chegue primeiro à Índia, dado que a empresa está a trabalhar para suportar mais de 100 idiomas locais no sul da Ásia, onde a ferramenta tem mais de meio bilhão de utilizadores.

Fonte: techcrunch

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