Browser Firefox: Moxilla preparar-se para colocar o Google de fora

Desde que o Internet Explorer perdeu a liderança, que temos visto inúmeros browsers nos computadores, sendo que rapidamente houve um que conquistou o mercado, o Chrome da Google, mas outros como o Firefox, Opera ou mesmo o Safari da Apple também têm uma boa quota de mercado.

No entanto, há algo que é praticamente transversal a grande parte dos browser, a utilização do Google como motor de pesquisa pré-definido. Não só por ser um dos melhores, mas também porque muitas vezes há acordos entre os criadores dos browsers e a Google, como foi noticiado em relação ao iPhone. No entanto, a Mozilla poderá lançar uma novidade em breve.

Tal como em muitos browser, a Mozilla utiliza o Google como motor de pesquisa pré-definido, no entanto também permite uma alteração manual para outro motor de pesquisa que o utilizador prefira. No entanto, é neste aspeto que a Mozilla poderá deixar o Google de fora, já que iniciaram os primeiros testes para que o motor de pesquisa pré-definido do Firefox seja o Bing, o motor de pesquisa da Microsoft. E isto não são rumores…

A informação foi divulgada pela própria Mozilla, que indica que este teste será realizado através de 1% dos utilizadores da versão destop do Firefox, para avaliar esta possível alteração. A ideia é verificar a forma como os utilizadores vão reagir em relação à mudança de motor de pesquisa, sendo que os testes vão iniciar-se em breve e irão durar até ao início do próximo ano.

Segundo as informações conhecidas, a Mozilla terão um acordo que rende à empresa entre os 400 e os 500 milhões de dólares por ano, para que a Google seja o motor de pesquisa do browser Firefox até 2023, no entanto, esta decisão poderá demonstrar que a Mozilla está a pensar em alternativas, talvez até mais rentáveis, para a utilização de outros motores de pesquisa.

A verdade é que a Mozilla já utiliza outros motores de pesquisa, sendo que na China tem acordo com a Baidu, enquanto na Rússia há um acordo com a Yandex, que são, respetivamente, os motores de pesquisa mais utilizados nos respetivos países.

Nesse sentido, é interessante que este teste seja efetuado nesta altura, quando ainda falta uns dois anos para terminar o suposto acordo com a Google e além dos testes e da vontade de a Mozilla tem em perceber qual será a reação dos seus utilizadores a uma possível mudança, certamente que na mira da empresa também estará uma eventual pressão para a futura negociação para o motor de pesquisa pré-definido do Firefox, já que tanto a Google não quererá perder este negócio, como alertará as outras empresas, nomeadamente a Microsoft, para a tentativa de “roubar” o lugar da Google.

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