BlackBerry e Samsung modificados usados por cartel de droga

Vincent Ramos, CEO da Phantom Secure Communications, foi detido pelas autoridades norte-americanas por vender smartphones protegidos por criptografia para cartéis mexicanos e outras organizações criminosas. O diretor da companhia foi preso na cidade de Seattle, nos Estados Unidos, sob acusação de manter uma rede de telefonia segura que estaria sendo utilizada para práticas ilícitas em diversos países do mundo.

Os negócios entre a companhia e o cartel Sinaloa, uma das maiores organizações criminosas do México, especializada no tráfico de drogas, é o principal ponto da acusação. Entretanto, a polícia descobriu também que a empresa vendeu aparelhos protegidos para gangues de motards da Austrália e outras quadrilhas do país.

A informação foi revelada quando o FBI, responsável pela prisão, apresentou o indiciamento de Ramos ao ministério público do estado americano da Califórnia. O documento aparece com diversos excertos encobertos sob a premissa de proteger a segurança nacional, mas detalha o funcionamento dos dispositivos vendidos pela Phantom a seus clientes.

De acordo com os papéis, os aparelhos seriam da marca BlackBerry e funcionariam sem boa parte de seus sistemas de rede e comunicação, como GPS e serviços de mensageiros. A empresa faria alterações profundas tanto no hardware quanto no software dos celulares, instalando métodos de segurança “complexos” e permitindo que eles funcionem em uma rede protegida apenas com algumas funções básicas, como ligações, mensagens de texto e e-mail.

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