Bizarro: Polícias despedidos por jogar Pokemon Go em vez de perseguir assaltantes

Parece inacreditável certo? Certamente que se lembra quando em julho de 2016 foi lançado o jogo Pokémon Go. Pode não se lembrar do jogo, mas certamente que se lembra do ajuntamento de pessoas que este novo jogou causo, sendo que isto aconteceu em todo o mundo, nos mais variados sítios.

A febre do Pokémon Go foi tanta que causou muitos embaraços nas mais diversas situações, como alguns jogadores atravessaram a fronteira ilegalmente, até acidentes rodoviários. A febre foi tal que difícil  era encontrar alguém que não estivesse a jogar o jogo, a deslocações físicas, isto é, a andar, o que até foi visto como uma boa notícia. No entanto a febre baixou muito e hoje em dia já não há tantos jogadores como antes, apesar de os dados ainda continuarem a demonstrar uma grande receita. Mas, como sempre, por vezes passasse dos limites.

A notícia não podia ser mais estranha, nomeadamente vinda de forças da autoridade que têm obrigações mais importantes… Mas, como sempre, nem todos são assim. Foi na polícia de Los Angeles, nos EUA, que esta semana foi divulgado que dois polícias dessa força de segurança foram despedidos devido ao jogo e a situação não poderia ser pior: os polícias não responderam a uma situação de roubo, para jogarem Pokémon Go.

A LAPD despediu os polícias Louis Lozano e Eric Mitchell por ignorar um assalto a 15 de abril de 2017 para jogar o grande sucesso de realidade aumentada da Niantic. Em vez de responder a uma chamada de rádio exigindo reforço para um assalto, as duas forças da autoridade passaram os 20 minutos seguintes a conduzir para apanharem dois pokémons: um Snorlax (upokémon raro no jogo) e um Togetic.

Então e como é que a polícia descobriu que eles estavam a apanhar pokémons: através da câmara do carro. Os polícias negaram que estavam a jogar e insistiram que estavam appenas a conversar sobre o jogo, mas que a câmara contrariou a versão deles.

Esta situação foi conhecida pois os polícias perderam um recurso para que as imagens do carro não fossem usadas por violações de direitos, o que foi negado pelo tribunal e, assim, acabou no despedimento dos dois polícias.

Tendo em conta que a febre do jogo já não existe, pensava-se que uma situação destas não era possível de acontecer, mas esta notícia vem lembrar que isto é uma possibilidade real. Ora, isto serve de alerta a uma outra situação que tem a ver com o futuro da realidade virtual, realidade aumentada e o falado metaverso, que é o vício ser tanto que as pessoas esquecem das suas obrigações na vida real por causa da vida virtual.

Fonte: BBC

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