Nos dias que hoje correm, os smartphones tornaram-se uma extensão das nossas vidas. Contudo, será que já estamos à beira de uma nova revolução tecnológica? Nomes de peso como Elon Musk, Bill Gates e Mark Zuckerberg acreditam que sim, enquanto Tim Cook, da Apple, defende o futuro contínuo dos smartphones. A notícia do The Daily Galaxy explorou as várias possibilidades.
Elon Musk, conhecido pela sua visão futurista, sugere que os smartphones serão substituídos por chips cerebrais. Através da sua empresa Neuralink, Musk propõe um mundo onde a interação com a tecnologia se faz através do pensamento, eliminando a necessidade de ecrãs táteis.
Apesar de parecer ficção científica, esta tecnologia já está a ser testada. Mas levanta questões éticas e práticas sobre a sua adoção em massa. Será que todos aceitarão ter um implante cerebral? E quais seriam as implicações para a privacidade e segurança dos dados pessoais?
Bill Gates, por outro lado, aposta em tatuagens eletrónicas como o futuro da conectividade. A ideia é que estas tatuagens, desenvolvidas pela Chaotic Moon, possam enviar e receber dados, funcionando como uma interface entre o corpo humano e o mundo digital.
Embora inovadora, esta tecnologia pode ser vista como invasiva. A ideia de ter dispositivos eletrónicos permanentemente ligados à pele levanta questões sobre conforto e saúde a longo prazo. No entanto, Gates acredita que esta tecnologia pode revolucionar a forma como interagimos com o mundo à nossa volta.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, aposta na realidade aumentada como o futuro da interação digital. Os seus óculos Orion são um protótipo que promete integrar o mundo digital no nosso campo visual, permitindo realizar tarefas sem precisar de um dispositivo nas mãos.
A realidade aumentada tem o potencial de tornar a interação com a tecnologia mais intuitiva e natural. No entanto, ainda existem desafios técnicos a superar, como o design e a acessibilidade económica para a maioria das pessoas.
Enquanto alguns visionários preveem o fim dos smartphones, Tim Cook, CEO da Apple, acredita que ainda há muito por explorar nos dispositivos móveis. A Apple continua a inovar na gama de iPhones, apostando na evolução contínua em vez de uma revolução abrupta.
Para Cook, a realidade aumentada, através de dispositivos como o Apple Vision Pro, não substitui o iPhone, mas complementa-o. A Apple tem mostrado uma capacidade única de integrar novas tecnologias sem comprometer o sucesso dos seus produtos existentes.
Independentemente da visão que prevalecer, um fator crucial será a acessibilidade. Os smartphones democratizaram o acesso à tecnologia, tornando-se indispensáveis em muitos mercados emergentes. Qualquer nova tecnologia terá de enfrentar o desafio de ser economicamente acessível para ganhar adoção em massa.
O que parece mais provável é uma coexistência e evolução gradual dos dispositivos móveis. Os smartphones podem não desaparecer completamente, mas ser complementados por novas formas de interação tecnológica, como dispositivos de realidade aumentada ou até mesmo implantes cerebrais.