AX5 leva vantagem sobre Tegra3 depois de novos testes de benchmark

Lembram-se de a Apple ter dito que o seu processador era quatro vezes melhor a nível gráfico do que o da nVidia? E lembram-se da nVidia ter pedido testes como prova? Pois bem, eles chegaram.

Em comparação estão os melhores representantes no mundo dos tablets dos dois principais sistemas operativos e dos chips de processamento. A representar o iOS e o A5X, directamente dos EUA e pesando 640 gramas: a terceira geração do iPad. Do outro lado, o peso pesado do Android equipado com Tegra 3, o orgulho de Taiwan com 586 gramas: Asus Transformer Prime.

Ding Ding, que comece o combate

As notícias são más para a nVidia e para o Tegra 3: o processador AX5 da marca da maçã não só é melhor, como consegue obter resultados cinco vezes superiores ao chip da concorrência.  No GLBenchmark 2.1, que testa o desempenho em OpenGL, a unidade gráfica de quatro núcleos da Apple deixou o Tegra 3 em Knock Out depois de um upercut gráfico: renderizou duas vezes mais shaders e quatro vezes mais pixéis de textura. O gráfico representa os resultados em pormenor, onde maior significa melhor:

Mas noutro combate, o Asus Transformer Prime mostra a sua esquerda rápida e acerta em cheio no novo iPad. Neste teste, virado para o poder de processamento num todo, o chip da nVidia sai à frente nos resultados e consegue números duas vezes melhor do que o A5X. O Geekbench foi a aplicação usada para medir os processadores e os dois núcleos do processador da Apple ficam atrás dos quatro núcleos do Tegra 3:

No teste Sunspider, que mede o processamento de JavaScript, no Peacekeeper e no Browsermark, o desempenho geral dos navegadores padrão não são muito diferentes. As velocidades de navegação atingidas foram semelhantes, apesar da ligeira vantagem para o tablet da Apple – faltam testes com o Chrome para Android que promete ser 20 por cento mais rápido.

Os testes foram feitos pelos jornalistas do site LaptopMag e o vídeo pelos entusiastas do RichiesRoom.com, que mal deitaram a mão ao novo tablet da Apple decidiram testar «as verdades» anunciadas na apresentação do novo iPad.

É preciso não esquecer que o processador da Apple foi desenhado a pensar num ecrã com uma resolução «épica» para um dispositivo móvel. É normal que em testes de desempenho gráfico mostre mais condições, tendo em conta que os processadores rivais apenas têm que suportar ecrãs com resolução de 1280×800 pixéis. Também convém não esquecer que os testes de benchmark testam o desempenho de todo o tablet e não das partes em específico – daí que dois tablets Android com o mesmo chip Tegra 3 possam ter resultados ligeiramente diferentes.

Mas nem tudo se pode resumir aos combates propriamente ditos. Muita coisa se passa durante os treinos, e aqui treinos é uma referência à utilização real que o dispositivo sofre, no dia a dia, a desempenhar as tarefas dos utilizadores. E o que conta bastante na experiência de utilização é o modo como as aplicações são desenhadas a pensar num hardware específico – Shadowgun para Tegra 3 ou o Infinity Blade para o A5X.

Por muito que Apple, Google e nVidia queiram, este não é um combate de pesos pesados para o título mundial ao qual concorrem sozinhos. É antes um torneio endurance que só o tempo saberá dizer quem é melhor e em quê. Os desenvolvedores podem ser verdadeiros Rocky Balboa neste mundo de Frazier’s e Ali’s.

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