A Meta vai abrir uma Avatars Store, na qual os utilizadores podem comprar roupas de marca para as suas personagens virtuais. Este é mais um passo da Meta para consolidar o império de Mark Zuckerberg.
Foram já apresentadas algumas propostas de combinações de roupas de marcas como Balenciaga, Prada e Thom Browne. A tecnológica revelou ter intenções de aumentar a loja com criações de outras marcas, ao longo do tempo, mas para já só estas marcas caras têm lugar no metaverso.
Ainda assim, um casaco Prada para vestir o seu avatar custa no máximo dez euros. A desvantagem é que nunca poderá sair do ambiente digital.
Importa também referir que a venda objetos digitais no metaverso é uma parte importante na estratégia que a Meta tem para continuar a gerar milhões à medida que se afasta de um modelo de negócio centrado na publicidade. A empresa já afirmou, no passado, que planeia reter uma percentagem de 48% dos lucros obtidos pelos criadores com a venda de artigos digitais. Uma comissão que deverá manter-se na venda de roupas.
Além das roupas, neste momento estão a decorrer outros testes de venda de artigos que são apenas acessíveis a alguns criadores – os chamados fazedores de Horizon Worlds. A empresa pretende, com o contributo desses beta testers, receber o respetivo feedback sobre as ferramentas disponíveis. O objetivo, no futuro, é que os utilizadores possam comprar cada vez mais itens e experiências apenas para usufruto no universo digital.
No anúncio feito, a Meta diz que o metaverso não está limitado ao espaço físico e vai trazer um novo nível de criatividade para abrir oportunidades para a próxima geração de criadores seguirem as suas paixões e criarem os seus meios de subsistência e negócios alternativos.
A empresa assegura que os criadores e empreendedores vão ter mais liberdade para encontrar o modelo de negócio que melhor lhes assente.
Fonte: TechCrunch
