Começou a acontecer há dez anos e repetiu-se em 2022: a Apple voltou a ser a marca mais valiosa do mundo segundo a Interbrand 2022 Best Global Brands.
A Microsoft surge na segunda posição, destronando a gigante de e-commerce Amazon, e é uma das marcas que mais valorizou num ano. A Google manteve-se em 4.º lugar num ranking onde se estrearam a Airbnb, Red Bull e Xiaomi.
O novo relatório mostra que o top 100 das maiores marcas do mundo ultrapassou os três mil milhões de dólares pela primeira vez, com as 10 maiores marcas a representarem 53% desse valor. Neste ranking, a Microsoft (#2), Tesla (#12) e Chanel (#22) apresentaram o maior crescimento anual, de 32%. Já a Nike (#10) entrou para o top 10 pela primeira vez, empurrando a McDonald’s para 11.ª. Destaque ainda para o Instagram (#16), que ultrapassou o Facebook (#17) como a marca mais valiosa do universo da Meta. O top 10 de marcas representam 53% do valor total de todo o ranking.
O Mercado Livre é a única marca latino-americana no Top 100 e é a primeira empresa da Argentina a chegar à seleção desde a criação do ranking.
A Microsoft, Tesla e Chanel tiveram o maior crescimento percentual por comparação com 2021, destaca a consultora, todas aumentando o valor da marca em 32%.
Enquanto a Airbnb, Red Bull e a chinesa Xiaomi se estrearam no ranking das 100 mais valiosas do mundo, a Uber, Zoom e a John Deere saíram da lista.
Aramco, uma das maiores empresas de energia e produtos químicos do mundo está em 16.º lugar. A Infosys, empresa indiana de serviços de tecnologia de informação e consultoria, chegou ao 64.º.
As marcas de serviços bancários e automóveis também tiveram um crescimento expressivo, de 30% e 34%, respetivamente. Nos setores de vestuário e cuidados pessoais os avanços foram de 20% e 17%, respetivamente.
A lista é novamente dominada pelas tecnológicas, liderando as cinco primeiras posições.