As remixs sempre foram um pesadelo para qualquer empresa que queira transmiti-las. Isto porque cada música inclui clipes de vários artistas, e cada artista e compositor tem de ser creditado e compensado.
O aumento da popularidade da música eletrónica resultou num número crescente de remixes, mash-ups que incorporam samples de outras canções, tornando-se ainda mais difícil decidir quem deve ser compensado.
A Apple Music anunciou hoje que criou um processo para identificar e compensar adequadamente todos os criadores responsáveis por misturar música (Djs). Usando a tecnologia da aplicação de reconhecimento de áudio Shazam, que a Apple adquiriu em 2018 por US $ 400 milhões , a Apple Music está trabalhar com importantes editoras para criar uma forma justa de dividir os royalties de streaming entre DJs, editoras e artistas que desenvolvam o projeto musical. O objetivo é ajudar a que os músicos sejam pagos pelo seu trabalho.
Com a nova ferramenta da Apple, o serviço de streaming vai ser capaz de identificar e compensar os criadores de música, mesmo que no remix apenas aparece um pequeno sample.
Actualmente a Apple Music já integra milhares de remixes , incluindo sets dos festivais digitais do Tomorrowland de 2020 e 2021, mas só agora está a lançar oficialmente a tecnologia que lhe permite fazer creditar os artistas, embora já em junho o site Billboard tenha feito uma notícia neste sentido.
Nesta fase de lançamento, a Apple Music vai disponibilizar um arquivo com músicas que não são ouvidas há mais de 15 anos. Os utilizadores vão poder assistir a apresentações do Tomorrowland de Alesso, Charlotte de Witte, David Guetta, Diplo, Major Lazer, Martin Garrix, The Chainsmokers e Tiësto
Com esta ferramenta, as músicas masterizadas por Djs ganham uma vida útil maior já que vão passar a estar disponíveis no Apple Music, cujo serviço tem vindo a aumentar o seu núumero de subscritores de ano para ano.
Os Djs passaram a ter a sua própria página de música na Apple Music.
Fonte: MacRumors
