Apple com índices preocupantes na venda de wearables

É certo que o mercado mundial de tecnologia dá indicadores de estar a mudar. Os fabricantes asiáticos, maioritariamente chineses, mostram sinais de vitalidade comercial incríveis. Um dos casos de sucesso e afirmação no mercado é protagonizado pela Xiaomi, conhecida como “Apple chinesa”.

O seu mais recente wearable conseguiu já triplicar os números de vendas do famoso Apple Watch. A perda de volume de vendas é muito significativa e dá sinais preocupantes para a empresa de Cupertino que tem vindo a destacar estes equipamentos como imprescindíveis num futuro muito próximo e a realizar avultados investimentos em desenvolvimento.

São equipamentos distintos é certo, mas os números mostram a apetência do mercado. Os smartphones continuam a mostrar bons registos de vendas, os tablets estão em declínio e os smartwatches não conseguem afirmar-se. Por seu turno os ‘wearables’, equipamentos que monitorizam e registam dados de atividade física estão a conseguir assinalável protagonismo.

Segundo os números adiantados pela IDC, a Fitbit, que recentemente adquiriu o Pebble e está a sofrer pesadas consequências na sua popularidade, lidera entre os fabricantes de ‘wearables’ com 5,3 milhões de unidades vendidas no último trimestre. Um registo importante dados os 4,8 milhões registados em período homólogo de 2015. A quota de mercado essa também subiu de 21,4 para 23 %.

A segunda entrada neste ranking pertence à Xiaomi que derrotou já grandes nomes como Garmin, Apple e Samsung. No último trimestre sua pulseira Mi Band, destacada pela qualidade e baixo preço, conseguiu 3,8 milhões de vendas, mais de 100.000 unidades do que no mesmo trimestre do ano passado.  A quota de 16,5 % deixa para trás a Apple que registou apenas um terço da performance mesmo com o novo Apple Watch 2.

Nesta lista a Apple dá sinais preocupantes já que foi a única a mostrar uma queda nas vendas (1,1 milhões em 2016 face a 3,9 milhões em 2015). Ainda assim a empresa, que mantém a quota de 4,9 % deste segmento de mercado consegue superar a posição da coreana Samsung.

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