Julian Assange é o editor da Wikileaks desde que o website foi fundado em 2006. Agora, pela primeira vez, o polémico jornalista e activista deixou de ser o editor deste portal de informação.
A WikiLeaks anunciou através de um tweet que Kristinn Hrafnsson, um jonralista da Islândia, tomou o lugar de Julian Assange. O motivo para esta alteração prende-se com a impossibilidade da WikiLeaks de comunicar com o seu editor em 6 meses.
Julian Assange continua na equipa da WikiLaks
Assange não foi expulso da WikiLeaks e, se as comunicações forem retomadas, é até provável que retome o seu cargo de editor. Porém, a WikiLeaks afirma que não consegue comunicar com o seu editor há 6 meses. Julian Assange encontra-se “preso” na embaixada do Equador, que lhe concedeu asilo político. Se sair da embaixada, será preso pelas autoridades britânicas, e possivelmente conduzido até aos Estados Unidos da América onde terá um difícil processo devido às informações confidenciais que a WikiLeaks constantemente divulga.
Assange perdeu o acesso à internet em Março
Julian Assange, que utilizava o Twitter com frequência, perdeu o acesso à internet em Março. A sua presença na embaixada do Equador é cada vez mais problemática para o país, que em Janeiro anunciou que a sua situação “não era sustentável”. O acesso à internet foi retirado ao homem forte da Wikileaks porque, segundo fontes oficiais do país, Assange quebrou o acordo de “não interferir nas relações com outros países”.
A situação legal com o Reino Unido
Em Fevereiro, um juiz voltou a validar a procura pela prisão de Assange devido ao facto de Assange se ter recusado a entregar às autoridades. Mas este não é o medo de Assange: o problema de Assange é o processo que poderá enfrentar nos Estados Unidos da América, país para o qual o Reino Unido poderá fazer uma extradição. Na América, Assange poderá enfrentar acusações de espionagem.
Fonte: CNET