Apesar de ter ganho 1,33 mil milhões de dólares em publicidade só nos últimos quatro meses, o Facebook anda desleixado no que toca à gestão do seu material gráfico e isso está a deixar os anunciantes bastante chateados.
O problema surgiu quando instituições de solidariedade, como a Shelter, ou empresas, como a Vodafone, viram os seus anúncios aparecerem em páginas sobre violação e violência.
Também houve registo de queixas da Dove Cosmetics, da associação de caridade britânica RSPB e do Audible, um site de audiobooks. Tudo porque os seus anúncios surgiram em páginas que tinham títulos como “Violar!” – uma página que tinha 4,400 seguidores – ou “É por isto que as raparigas indianas são violadas”.
Os anunciantes foram alertados pelo projeto Everyday Sexism. Depois do seu anúncio aparecer numa página chamada “Raparigas indianas”, a RSPB já disse que “a não ser que o Facebook arranje forma de isto não voltar a acontecer, vamos ter de considerar as nossas opções de publicidade”.
A Dove também não ficou nada contente, depois de ver o seu anúncio na página “Pontapés nos dentes das cadelas”. A marca assegurou que estava chocada com o sucedido e exigiu a remoção imediata do anúncio. A página, contudo, continua activa com o estatuto de grupo fechado.
Como pode o Facebook permitir a existência de páginas com esse teor tão negativo? Acredito que estas coisas só poderão ser alteradas se começarem a perceber que deverá o Facebook criar um estatuto diferente para determinados utilizadores da plataforma. Alguns poderiam ser MODs não remunerados mas com permissões avançadas.
A moderação de novas páginas deveria avançar e elas só seriam publicadas se autorizadas por um número mínimo de 5 MODs. Caso esta página fosse rejeitada por um MOD deveria ser revista internamente pelo Facebook que teria a última palavra sobre a sua exclusão.
Excelente sugestão. Mods NÃO remunerados, porque o facebook ganha tão pouco que pagar a cinco pessoas para reverem as paginas está fora de hipotese, “Apesar de ter ganho 1,33 mil milhões de dólares em publicidade só nos últimos quatro meses”.