Análise Redmi Note 11: Review a um smartphone de entrada com qualidade

A Xiaomi vem conquistando o mercado e isso só surpreende a quem não está atento à marca, e não estamos apenas a falar dos smartphones de topo. Aliás, por norma, as vendas acontecem noutras gamas de mercado e, aí, a fabricante chinesa tem excelentes armas onde, mais uma vez, a submarca Redmi dá os seus passos.

Hoje analisamos o novo Redmi Note 11, que foi anunciado há algumas semanas atrás, com quatro versões. O que testamos hoje é a versão normal, que tem um preço de 199,99€ com 4GB de RAM e 64GB de ROM, ou 259,99€ com os mesmo 4GB de RAM e 128GB de armazenamento. Será uma boa opção? De referir que estes são os preços apresentados na loja oficial da Xiaomi.

O equipamento conta com especificações decentes, contando com um processador Snapdragon, em vez da habitual Mediatek quando falamos de equipamentos de entrada, 4GB de RAM, carregamento rápido de 33W, bateria de 5000 mAh e ecrã FullHD+. Mas há mais para falarmos e, para isso, continue a ler a nossa análise ao Redmi Note 11.

Especificações:

  • Dimensões: 159.9 x 73.9 x 8.1 mm
  • Peso: 179 g
  • Sistema Operativo: MIUI 13 baseado no Android 11
  • Ecrã: 6,43” com resolução 1080x2400p
  • Câmara Traseira: 50 MP, f/1.8, 26mm (wide), PDAF, 8 MP, f/2.2, 118˚ (ultrawide), 2 MP, f/2.4, (macro), 2 MP, f/2.4, (depth)
  • Câmara frontal: 13MP, f/2.4 wide
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 680, Octa-core (4×2.4 GHz Kryo 265 Gold e 4×1.9 GHz Kryo 265 Silver)
  • GPU:Adreno 610;
  • Memória RAM: 4/6GB;
  • Armazenamento interno: 64/128GB;
  • Dual SIM e MicroSD
  • Sensor de impressões digitais na lateral
  • Conetividade: Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac, dual-band, Wi-Fi Direct, hotspot
  • GPS: A-GPS, GLONASS, BDS, GALILEO
  • Bluetooth 5.0, A2DP, LE
  • USB Type C
  • Bateria: 5000 mAh de capacidade; carregamento 33W

Design e construção

Logo de cara, o Redmi Note 11 parece sólido e bem construído nesta gama de entrada. Embora não tenha um design unibody, tudo parece intacto e robusto. A parte de trás é feita de um acabamento texturizado fosco, embora ainda atraia algumas manchas e dedadas.

O equipamento é bastante ergonómico, permitindo uma boa utilização e as laterais são em algum tipo de alumínio. Como é habitual, as câmaras conta com uma salência no módulo da câmara, que o faz balancera numa mesa, quando o deitamos para baixo.

As cores disponíveis é o Graphity Gray (unidade analisada) e o Twilight Blue.

Na frente, temos um ecrã de 6,43 polegadas com molduras de tamanho, sendo que a câmara coloca-se no próprio ecrã, na parte superior e centrada, através de um  pequeno furo. No lado esquerdo, emos o compartimento para o SIM e MicroSD, do lado direito os botões de volume e o Botão de ligar/desligar, onde se incluí um sensor de impressões digitais. Por cima, um sensor infravermelho e microfone, enquant o na parte de baixos, outro microfone, coluna de som e USB-C.

Há duas coisas que quero chamar a atenção e dar os parabéns à Xiaomi, que é os acessórios. Além do carregador de 33W w do cabo, a Xiaomi adiciona ao Redmi Note 11 uma capa transparente de silicone e uma película para o smartphone.

Ecrã e multimídia

Conferindo o display, temos um painel AMOLED de 6,43 polegadas com suporte para taxa de atualização de 90Hz, que possui resolução de 2400×1080 /FullHD+) a 409ppi. O ecrã é nítido, os ângulos de visão são bons e tem cores fortes com pretos profundos, tornando-a uma ferramenta ideal para assistir conteúdo no YouTube, Netflix ou qualquer outro conteúdo multimídia.

Também não encontramos problemas ao visualizar em plena luz do dia, já que o ecrã produzir até um máximo de 1.000 nits. Tal como é comum, a saturação do ecrã pode ser ajustado nas configurações. Vívido é definido por padrão, mas se deseja uma interface mais vibrante, pode configurá-la como saturada ou, se achar que as cores são muito fortes, pode defini-la como padrão. O modo noturno também está presente, o que aumenta o contraste, tornando a ecrã ideal para visualização noturna.

Em termos de colunas são decentes. Não podemos esperar que o som num dispositivos de gama baixa tenha uma grande qualidade. Desenrasca quando precisa, mas se prefere qualidade, o melhor é optar por auriculares.

Câmeras

Quando se trata de suas câmeras, o Redmi Note 11 vem com uma configuração de câmera quádrupla, que consiste num sensor principal de 50MP, ultrawide de 8MP, macro de 2MP ee profundidade de 2MP. A câmera frontal é de 13MP.

As fotos ficaram boas, nada muito chamativo para a imagem final. As cores parecem neutras, com uma quantidade razoável de detalhes. O contraste também é razoável, fazendo com que a imagem geral pareça um pouco sombria, mesmo em plena luz do dia. Embora, quando se trata de fotografar usando a lente ultra grande angular, como esperado, a qualidade parece um pouco menor que a câmera principal. Os detalhes estão presentes, mas não muito proeminentes.

O modo retrato também está disponível e surpreendentemente faz um bom trabalho na aplicação de efeitos de desfoque, mas longe de ser perfeito. O uso do modo noturno melhora a qualidade das fotos em condições de pouca luz mas, tal como noutras situações, continuamos a falar de um smartphone de gama baixa, por isso nada de ter expetativas muito altas.

Quando se trata de vídeo, ele pode gravar até 1080p a 30fps. Assim como a qualidade da foto, as cores parecem neutras com detalhes decentes. Infelizmente, não há qualquer estabilizador de imagem EOS ou EIS, o que faz com que os vídeos parecem um pouco instáveis, a não ser que o utilizador tenha uma mão bem firme.

Sistema Operativo

Quando se trata de software, o Redmi Note 11 conta com o MIUI 13.0.2 baseado no Android 11.

Ícones, temas e a interface geral do utilizador são altamente personalizáveis ​​a partir de tamanhos de texto, papéis de parede, animações do ecrã inicial e muito mais, mas já gostamos das configurações padrão. Além disso, também pode optar por ter um botão home ou navegação baseada em gestos. Além disso, também pode escolher entre a gaveta de aplicativos tradicional ou o clássico all-in-one no ecrã inicial.

Menos bom é a quantidade de bloatwares que a Xiaomi tem nos seus smartphones. São demasiadas aplicações que nem me apeteceu ver bem. Felizmente, grande parte podem ser desinstalados, o que é bom, já que retiramos aplicações que não utilizamos e ainda ganhamos espaço.

É que dos 64 GB de armazenamento, temos aproximadamente 48 GB de armazenamento utilizável. Isso é decente, mas se achar curto, há um slot para cartão microSD dedicado na mistura.

Uma vantagem dos novos sistemas operativos da Xiaomi é que é possível expandir a memória RAM. Neste caso, pré-definido, já vem 4GB de RAM +1GB. Portanto, uma memória adicional que poderá dar muito jeito, já que, é verdade que é um equipamento de entrada, mas 4GB de RAM já começam a ser curtos.

Desempenho e benchmarks

O Redmi Note 11 vem equipado com um Qualcomm Snapdragon 680 4G com GPU Adreno 610 quando se trata de desempenho. A unidade de teste que recebemos possui 64 GB de armazenamento interno mais 4 GB de RAM, mas também está disponível nas configurações de 128 GB + 4 GB e 128 GB + 6 GB de RAM.

O hardware é decente, embora não espere que ele funcione como um topo degama, então espere alguns pequenos contratempos, mas nada de mais. Ainda assim, em geral, o desempenho é bom ao fazer multitarefas básicas do dia-a-dia, embora possa ser um pouco desafiador se houver muitos aplicativos em execução em segundo plano, ou se quiser correr jogos a cima das suas capacidades. Aí, poderá ter algumas dificuldades.

Segue aqui alguns números obtidos_

• AnTuTu – 273.685
• Geekbench 5.4.4 – 380 (Single-Core), 1.724 (Multi-Core)

Esses números são decentes, mas ao jogar jogos graficamente intensivos como Asphalt 9 e Call of Duty nas configurações gráficas máximas possíveis, as taxas de quadros podem cair para 19fps, o que não é tão jogável. Portanto, sugerimos que reduza os gráficos para configurações baixas ou médias para uma experiência de jogo mais otimizada (aliás, para ter uma experiência de jogo).

Conectividade e bateria

Com relação à conectividade, o Redmi Note 11 possui Wi-Fi, Bluetooth 5.0, GPS, IR Blaster, USB Type-C e 4G LTE – o que pode ser um diferencial para potenciais compradores, pois a conectividade 5G começa a ser implementado. No entanto, achamos que nesta fase inicial de implementação, não notará “essa falta”, mas a médio prazo poderá ser.

Quando se trata de sua bateria, temos uma bateria enorme de 5.000mAh que permite dois dias de utilização normal, mas mesmo que sejam um utilizador intensivo, há boas notícias. O Redmi Note 11 conta com carregamento rápido de 33W, o que permite carregar dos 0 aos 100% em menos de uma hora. Incrível.

Veredito: Redmi Note 11

A Xiaomi volta a fazer uma aposta acertada e o Redmi Note 11 é um excelente smartphone e uma excelente compra, nomeadamente se não quer gastar muito dinheiro. Obviamente que se conseguir ir um pouco a cima e optar pela versão com 6GB de RAM será melhor, sendo esperado que em breve chegue ao nosso mercado, mas para grande parte dos utilizadores, 4GB de RAM deverá ser suficiente.

O Redmi Note 11 possui boas especificações, um bom desempenho, um design excelente e um bom ecrã. E consideramos que o preço também está muito bom, já que o smartphone conta com excelentes indicados, por apenas 199€.

Se preferir a versão com 128GB de ROM, até ao próximo dia 13 de março, a Xiaomi está a oferecer uns Redmi Buds 3 Lite, por 259,99€.

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