Análise Hisense Infinity H11: ideal para conteúdos multimédia no smartphone

A Hisense está de regresso ao mercado com o Infinity H11, em que depois de uma primeira experiência no mercado do Android, com uma proposta virada para as atividades radicais, a Hisense lançou no mercado um novo segmento de smartphones, pensado para os clientes que dão especial atenção ao design.

O Hisense Infinity H11 tem um ecrã FullView, ideal para quem gosta de visualizar conteúdos multimédia no smartphone e promete ser uma boa solução no mercado de Android, pese embora ainda precisa de algumas melhorias no seu funcionamento.

O novo Hisense Infinity H11 tem um processador Snapdragon 430 da Qualcomm, com 8 núcleos a 1,4GHz e uma GPU Adreno 505. Conta com 3GB de RAM e 32GB para armazenamento, na qual o utilizador conta com cerca de 20GB disponíveis para fotografias e instalação de conteúdos. O ecrã de 5,99″ tem uma resolução HD+ com 720×1440 pixels, e na sua traseira têm uma câmara de 12MP e na frente um curioso sensor com 16MP. A bateria tem 3400mAh.

Já na parte frontal a câmara é de 20 MP com um flash LED e com a tecnologia de reconhecimento facial. Há um rebordo metálico que confere um design mais premium, uma câmara traseira saliente que produz boas imagens e um sensor de impressões digitais.

Especificações e acessórios

  • Dimensões: 158,2 x 75 x 7.5 mm
  • Peso: 170 g
  • Sistema Operativo: Android OS v7.1.2 (Nougat)
  • Ecrã: 5,99 Polegadas (IPS)
  • Câmara Traseira: 12 megapixels
  • Câmara frontal: 16 megapixels
  • Flash: Led Duplo
  • Memória RAM: 3 GB;
  • Armazenamento interno: 32 GB;
  • Processador: Octa-core, Quad-core 1.4 GHz Cortex-A53, Quad-core 1.1 GHz Cortex-A53
  • Dual Sim
  • Bateria: Li-Po 3400 mAh, não removível

A nível de acessórios, conta com uma sempre útil capa de proteção, informação de referência, carregador, auriculares, cabo USB tipo C e o indispensável clip para instalação dos cartões SIM.

Design e Ecrã

Este Hisense Infinity H11 é um smartphone com inspiração em modelos já lançados por outras marcas mas resulta numa proposta interessante, com um vidro traseiro acabam por dar um toque de requinte ao equipamento.

O seu design é composto na sua frente com margens reduzidas nas laterais, com uma película a proteger a quase totalidade do ecrã, com exceção da coluna e câmara frontal, com o inconveniente de ser bastante vulnerável às dedos e manchas.

O tamanho da tela é medido em polegadas, diagonalmente de canto para canto. O ecrã táctil capacitivo IPS de 5,99 polegadas com resolução de 1080 x 2160 px é capaz de multitouch.

Do lado direito do smartphone, os botões de ligar e desligar e o volume do som. Do lado oposto, o slot para os cartões SIM e cartão micro SD, sendo que se no caso de este último, apenas se pode instalar um cartão SIM. Na zona inferior a grelha para a coluna de som e ao meio desta, uma porta micro USB tipo C. Na zona superior, a ficha de 3.5mm para headphones e um microfone.

A sua câmara traseira,  que se prolonga para fora do corpo do equipamento, pode ser uma preocupação quando se coloca o equipamento numa mesa, pois este vai obrigatoriamente ser um ponto de apoio. Numa zona mais abaixo da câmara o flash e, ao centro, sensor de impressão digital.

Na zona inferior, o smartphone apresenta algumas inscrições que por norma costumam vir no plástico que protege esta área, mas no caso deste Hisense, estão mesmo no vidro, pelo que não poderão ser removidas.

Desempenho

A Hisense apresenta neste Infinity H11 uma interface “Vision”, que tem um conjunto de ícones inspirado no iOS. A marca optou por trazer a interface que utiliza nas suas Smart TVs e os resultados são animadores.

Apresenta uma app multiusos, que poderá ter interesse para os utilizadores menos experientes, para manterem o seu smartphone com um bom nível de operacionalidade com simplicidade.

Os sensores do smartphone medem quantidades físicas e as transmitem ao processador da aplicação. Conta com um acelerómetro que é um componente eletrónico incorporado que mede a inclinação e o movimento, um sensor de impressão digital e um sensor de proximidade. Com capacidade Dual SIM, apresenta-se ainda com Android 7.1.2 Nougat.

O menu de navegação com apenas uma mão, a ferramenta para captura de ecrã, o sistema de configuração da impressão digital e a detecção de gestos e movimentos e o sensor de impressão digital são características que facilitam o uso deste smartphone

Destaque negativo para a ausência do feed da Google no lado esquerdo do ecrã principal, embora se possa instalar o Google Now Launcher, visto o smartphone ainda ser compatível com esta aplicação.

O Snapdragon 430 é o processador que a Qualcomm disponibiliza para a gama média baixa e há um bom desempenho do armazenamento, o qual apresenta valores que estão ao nível de muitos equipamentos de gama média alta.

O armazenamento acaba assim por contribuir decisivamente para um desempenho agradável. Os jogos mais pesados vão rodar um pouco mais devagar, ou com menor qualidade gráfica, mas esse é um compromisso normal neste segmento de produto.

A bateria de Li-Po 3400 mAh, não removível dá ao smartphone um bom backup de bateria.

Câmara

A interface da câmara é simples intuitiva, com vários modos de fotografia, HDR e flash. Num segundo plano, o atalho para as imagens captada, o botão de disparo e o acesso à câmara frontal, que curiosamente ativa o modo beleza automaticamente, se bem que pode ser configurado no nível zero, não alterando a imagem.

O modo profissional poderá ser útil para os mais experientes, possibilitando a configuração manual dos parâmetros da fotografia.

O modo de fotografia automática acaba por ser o mais prático. Os resultados são satisfatórios embora a câmara tenha tendência a puxar pela exposição, o que dá origem a fundos demasiados claros. A opção passa por ajustar manualmente este parâmetro, antes de fotografar.

Os 16MP da câmara frontal acabam por ser algo decepcionantes, com falta de detalhe na imagem, mas o mesmo não se passa na câmara traseira, onde as imagens apresentam elevados pormenores.

Veredito: Hisense Infinity H11

O novo Hisense Infinity H11 está mais refinado, com melhorias ao nível do design e qualidade dos materiais. O hardware também foi revisto, apresentando alterações ao nível do ecrã, processador e armazenamento, sendo que este último tem um desempenho bastante acima da média do segmento onde este smartphone se insere.

O ponto menos positivo é a versão do Android, que para alguns utilizadores poderá ser um contra. A saliência da câmara traseira poderá ser de alguma forma ultrapassada com a utilização de uma capa, algo que se recomenda para proteger a traseira em vidro. O seu preço no mercado ronda um preço na casa dos 270 euros.

Pontos a Favor:

  • Qualidade de construção
  • Funcionalidades extra
  • Desempenho equilibrado

Pontos Contra:

  • Versão do Android
  • Saliência da câmara traseira

Desde já agrademos à Hisense por nos ter disponibilizado, que já se encontra disponível nas lojas.

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